De acordo com o 1º Report Bianual de Governança em Proteção de Dados, realizado pela seusdados, legaltech especializada na proteção de informações sobre clientes, parceiros comerciais e colaboradores para as empresas, o ano de 2021 registrou um aumento de 554% nas demandas de governança de proteção de dados no mercado corporativo, comparado a 2020. A preocupação acerca do tema mostrada no levantamento tem sido cada vez mais presente nos fóruns mundiais e no Brasil, devido à meta das marcas em melhorar seus índices de ESG (sigla em inglês para "Ambiental, Social e Governança").
Segundo o CEO e fundador da startup, Marcelo Fattori, gerir o compliance dentro deste assunto é fundamental não só para o desenvolvimento de qualquer negócio, mas também para a subsistência de qualquer ideia. "A gestão de dados atende perfeitamente aos objetivos das letras E e S, no ESG, e não apenas a G. Quando falamos de meio ambiente, devemos lembrar que a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) se aplica às informações contidas em documentos físicos. Com isso, é necessário que a empresa adote medidas de segurança ambientais e elimine o máximo possível a utilização de papel, privilegiando a digitalização e, consequentemente, contribuindo para minimizar impactos de desmatamento", afirma.
"Por fim, o S, referente à social, que por conta da exigência de minimização do armazenamento de dados, impõem medidas que protegem ações voltadas aos direitos humanos, diversidade de gênero, inclusão, privacidade e confidencialidade de dados. O mais evidente, no pertinente à governança, está a possibilidade de estruturação da informação de forma eficiente, que atende às necessidades do negócio mais diretamente e oportuniza o atendimento aos direitos do titular de dados beneficiários das regras da LGPD", completa.
LGPD e governança no Brasil
A busca das companhias em tornarem-se mais ESG está intrinsecamente ligada à adequação à LGPD, que entrou em vigor no Brasil em setembro de 2020. No entanto, Fattori destaca que, ainda que a legislação tenha potencializado o aumento da preocupação com gestão de compliance e governança de dados no país, ainda há espaço para crescer esse movimento. "O empresário brasileiro deve estar mais conectado com a realidade mundial", ressalta.
Para o CEO, as empresas estão focadas nas questões culturais e pandêmicas, deixando em segundo plano o fato da informação estar cada vez mais acessível ao cidadão, tanto o que é possível fazer com ela como o quanto se pode conhecer sobre uma pessoa. "Especialmente em um ano onde se falará muito sobre dados e fake news, em decorrência das eleições, é temível que muitos empresários ainda não se conectaram ao movimento da obrigatoriedade do compliance e governança de dados", diz.
Ações da seusadados
A seusdados apoia hoje mais de uma centena de empresas no processo de compliance e gestão da informação e proteção de dados com uma equipe multidisciplinar, composta por advogados, PMO´s, gestores de processos, segurança e tecnologia da informação. A empresa também atua para a manutenção desse status de maneira contínua aplicando a função do DPO (Encarregado de Proteção de Dados).
Para isso, a legaltech utiliza a "MeuDPO", plataforma de atendimento ao cliente que proporciona suporte a partir de um portfólio de 60 tipos de categorias de atendimento, divididos em seis áreas: Legal, Regulatório, Processos, Sistemas, Segurança da Informação e Infraestrutura de TI.