Especialista do IEEE afirma que IA poderá representar o fim dos hackers

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No futuro próximo, a Inteligência Artificial poderá representar o fim das ameaças cibernéticas. Quem garante é Raul Colcher, membro life sênior do Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), organização profissional técnica dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade. Segundo ele, a IA tem sido usada para aprimorar a defesa contra-ataques de hackers, seja para implementar novas formas de proteção ou para tornar as formas tradicionais de detecção de ataques mais potentes e eficazes.

À medida que os algoritmos embutidos nos processos defensivos se tornam capazes de aprender com o comportamento passado dos invasores e os resultados de suas tentativas de invasão anteriores, é possível prever que esses processos serão continuamente aprimorados, tornando mais difícil e mais caro superá-los ou contorná-los, explica o especialista.

Colcher pontua que "é importante lembrar que os mesmos recursos também estão disponíveis para os invasores, o que provavelmente levará a corrida pela segurança a um novo nível. A tecnologia também é usada seja para implementar fórmulas inovadoras de ataques, seja para tornar mais potentes ou efetivas as fórmulas tradicionais".

Um dos exemplos de ataques são os de ransomware – tipo de malware que bloqueia ou encripta os dados da vítima, exigindo um resgate para restaurar o acesso. Colcher afirma que eles têm sido "turbinados" com IA adquirindo "grande sofisticação e aumento de efetividade". Além de vitimar empresas, as plataformas de inteligência artificial são usadas amplamente para crimes contra pessoas. "As principais ameaças aos sistemas comerciais continuarão a ser ataques de negação de serviço e a centros de comando e controle, bem como ransomware", diz.

Para o membro do IEEE, a capacidade da IA de resolver desafios de segurança complexos baseia-se em grande parte no fato de que ela pode tirar conclusões de grandes massas de dados. "Nesse sentido, há um papel importante a ser desempenhado pelos algoritmos de análise preditiva, capazes de antecipar padrões de ameaças futuras, identificá-los e instrumentar respostas defensivas, mesmo antes que essas ameaças se materializem", conclui.

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