Investimentos de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 pode tornar o Brasil um centro de excelência em tecnologia
A palavra nuvem, além de ser a figura formada por partículas de água no céu, pode remeter a sonhos distantes e, em alguns casos, a um bom sono durante a noite. Porém, hoje essa mesma figura representa também a computação em nuvem, ou cloud computing, que é uma das grandes realidades da tecnologia atual.
É indiscutível que a área de tecnologia passa atualmente por evoluções relevantes que ditarão a segmentação daqui por diante. Essa tecnologia já é muito utilizada no exterior para agregar valor e suportar a receita nas empresas. Seguindo a tendência mundial, a América Latina é considerada um dos continentes que mais investem em tecnologia nos últimos anos. Há uma estimativa que o continente até o ano que vem estará muito próximo ao primeiro colocado. Porém, apesar de o Brasil fazer parte do continente, ainda investe muito menos do que deveria neste segmento.
O efeito nuvem vem evoluindo rapidamente em pouco tempo no mundo. Neste momento, já é mais do que necessário que os CIOs se enquadrem nesse avanço e busquem os aplicativos que necessitam para aperfeiçoar a realidade das empresas mundiais na tecnologia em nuvem, para não ficarem desatualizados e distantes das inovações.
Apesar de já ter algum tempo, essa tecnologia ainda é considerada nova, pois é pouco conhecida por alguns, mas tem feito diferença em áreas de marketing, vendas e serviços, entre outros estilos de negócios. As indústrias de serviços de saúde, automotiva e de hardware, lideram como os setores que mais impulsionam o modelo de cloud computing.
Essa nova tendência, por incrível que pareça, ainda enfrenta resistência. Porém no Brasil, há uma disposição para a reestruturação tecnológica em todos os segmentos, pois o foco de investimentos de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 chega com a grande possibilidade de o Brasil se tornar um centro de excelência em tecnologia.
Empresas brasileiras de renome já estão investindo no serviço, principalmente porque a tecnologia pode reduzir custos em até 30% para uma empresa de médio porte, além de aumentar a visibilidade no mercado. Com isso, há uma expectativa de que pelo menos quatro tópicos serão prioridades no desenvolvimento de aplicações, que são: software para sistemas de infraestrutura, sistemas básicos de storage, servidores e aplicações gerais.
O destaque desta evolução tecnológica é o VMWare, considerado uma completa família de soluções tecnológicas, respondendo hoje por cerca de 80% do mercado mundial de virtualização sendo a empresa escolhida pelas 100 maiores corporações da Fortune. Com ela, chegou ao Brasil também a tecnologia vCloud Prime, que utiliza o VMware e é considerada atualmente a última palavra em termos de tecnologia de Data Center. A plataforma de alta performance permite a criação de Data Centers Virtuais completos inteiramente administrados pelo cliente.
Não há dúvidas de que o Brasil caminha para a popularização da tecnologia e que em pouco tempo alcançará a maioria das corporações.
Fábio Alexandre Vieira é graduado em Ciências da Computação, com MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas, e diretor executivo da Primehost.