BrT adequa processos a Sarbanes-Oxley e torna gestão de TI mais eficiente

0

Ao concluir, no ano passado, a adequação de seus processos de gestão à lei Sarbanes-Oxley, que rege as companhias de capital aberto nos Estados Unidos, a Brasil Telecom conseguiu não apenas aperfeiçoar os controles financeiros e melhorar a eficiência na governança corporativa, como também tornar mais estruturada a gestão de TI para manter a segurança das informações e dos sistemas.

A tecnologia da informação vem desempenhando um papel fundamental para os negócios da operadora e para promover a governança de forma integrada, conforme ressaltou o gerente de planejamento integrado e controle da Brasil Telecom, José Geraldo Ortigosa, em palestra no 1º Fórum de TI para Operadoras, promovido nesta quarta-feira (12/9) pelas revistas TI INSIDE e TELETIME, publicadas pela Converge Comunicações.

O foco nessa integração, segundo o executivo, visa não apenas atender as demandas da operadora, mas também os mais de 300 clientes que hoje estão hospedados no Cyber Data Center, a unidade de negócios da Brasil Telecom. Hoje, explica Ortigosa, a governança de tecnologia da operadora está baseada em uma visão estratégica, que tem como propósito suportar e possibilitar a concretização dos objetivos corporativos, apoiar o crescimento e a inovação dos negócios e garantir a transparência.

A gestão implantada na operadora hoje se apóia em várias metodologias e práticas de governança. Para a governança corporativa a Brasil Telecom adotou controles internos baseados no modelo Coso (sistema proposto pelo Committee of Sponsoring Organizations) que estabelece, entre outras coisas, a metodologia para análise e implantação dos controles financeiros e gerenciamento de risco. Na governança de TI, a empresa optou pelo CobIT, que estipula os processos e diretrizes para controlar o ambiente de TI, enquanto na gestão dos serviços de TI são utilizados o ITIL e o eTOM, que estabelecem as melhores práticas de gerenciamento de serviços. Além desses a Brasil Telecom ainda emprega o PMboK, modelo para gerenciamento de projetos, e a ISO 17799 na parte de segurança.

O uso de toda essa miríade de metodologias não é para menos. De acordo com Ortigosa, ao ano a Brasil Telecom costuma desenvolver entre 100 e 150 projetos com valor acima de R$ 1 milhão. ?Hoje temos um modelo de gestão em que todas as demandas, sejam elas decorrentes de exigências regulatórias ou de negócios, passam por uma análise detalhada e, depois, são definidas as diretrizes tecnológicas ou as especificações técnicas de serviços.? Ele diz que a operadora também trabalha com roadmaps para o alinhamento de TI com a estratégia de negócios.

Para o executivo, a adequação da companhia à Sarbanes-Oxley fez com que se melhorasse ainda os processos internos, trazendo mais eficácia e eficiência às operações, confiabilidade aos relatórios e informações financeiras, redução dos riscos operacionais e dos custos.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.