Vivo busca solução para minimizar impactos da portabilidade

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Faz pouco mais de um ano que a Vivo conseguiu concluir a integração de sistemas como plataformas pré e pós-pagas, billing e a interconexão das seis subsidiárias que a constituía em uma única fonte de informações confiáveis, um data warehouse que hoje totaliza mais de 76 terabytes. O trabalho, que demorou 2,5 anos para ser concluído e terminou em junho de 2006, vai sofrer um grande impacto com a implementação da portabilidade numérica.

A gerente de sistemas de business intelligence da Vivo, Daniela Tolentino Calaes, conta que muitas das análises extraídas do data warehouse que hoje detalham comportamento de usuários, desempenho de produtos e gerenciamento da rede estão baseadas nos prefixos dos números do telefone. "Já temos uma equipe forte trabalhando em um projeto paralelo para definir uma solução que mexa minimamente com os sistemas base, mas o impacto no data warehouse vai ser muito grande", admite Daniela.

Segundo ela, como a Vivo é a operadora com maior número de clientes no Brasil, a tendência é que ela seja a mais impactada com churn gerado pela portabilidade numérica. "Estamos nos preparando para o churn em um primeiro momento, mas também trabalhando forte em processos de retenção de clientes e na estratégia para ganhar clientes dos outros", ressalta.

Telemig e Amazônia

Enquanto a Anatel não dá sinal verde para a consolidação da Vivo com a aquisição da Amazônia e da Telemig Celular, a equipe de TI da Vivo iniciou um trabalho de análises conceituais de como integrar os sistemas das operadoras. "Ainda não temos como precisar o volume de dados que serão integrados, mas o certo é que hoje o DW não comporta as duas operadoras", admite Daniela.

O data warehouse da Vivo deve ser ampliado para comportar as duas novas operadoras. Daniela Tolentino Calaes participou nesta quarta-feira (12/9) do 1º Fórum de TI para Operadoras, promovido pelas revistas TELETIME e TI INSIDE e realizado pela Converge Comunicações, em São Paulo.

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