Experiências indicam que a incorporação de vídeos a páginas de e-commerce produz reflexos positivos nas vendas. Entre os motivos desse impacto estaria a humanização da transação, independentemente de o personagem do vídeo ser uma pessoa real ou um mero avatar. A afirmação é do jornalista especializado em tecnologia da informação e fundador da produtora de webmidia Prima Estúdio, Rubens S. Meyer.
Segundo ele, o uso de vídeos é uma tendência que se fortalecerá com a popularização das redes sociais e da mobilidade. Ele informa que, a partir de 2014, o vídeo será responsável por mais de 90% do tráfego na web e que, atualmente, 50% de todo o tráfego móvel gerado no mundo é oriundo de vídeos, percentual que deve saltar para 90% em 2013.
“A tecnologia para produção e distribuição de vídeos em smartphones já está disponível, seja em Flash ou HTML5”, diz o especialista, acrescentando que, no Brasil, a única restrição nessa área ainda é a banda limitada e muito oscilante.
Para empresas que querem investir em plataformas de vídeo para auxiliar na comunicação com seus públicos, no fortalecimento da marca ou nas vendas, não há uma única estratégia vencedora, na opinião de Meyer. “Depende da necessidade do negócio. Se a meta for atingir o grande público, por exemplo, a empresa pode usar o YouTube como repositório e plataforma de streaming e se beneficiar com a economia de custos relacionados com banda e storage”, diz ele.
Meyer cita ainda, entre as opções disponíveis no mercado, a Kaltura, uma plataforma de código aberto que funciona online e permite, entre outros recursos, a edição de vídeos sem necessidade de baixar um programa, além de gerenciamento, distribuição e monetização dos vídeos. “Mas a estratégia pode ser híbrida, incluindo mais de uma plataforma, aberta ou não, dependendo do negócio e do orçamento que a empresa dispõe para o projeto”, diz ele.