América Latina puxa lucro mundial da Telefónica

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O lucro mundial da Telefónica aumentou 9,8% no primeiro trimestre, totalizando 1,69 bilhão de euros, contra 1,54 bilhão de euros contabilizado no mesmo período do ano passado, impulsionado principalmente pelo desempenho dos negócios na América Latina. Já a receita da operadora espanhola recuou 1,4%, para 13,7 bilhões de euros, segundo o The Wall Street Journal.
De acordo como informe de balanço, o bom resultado das operações latinoamericanos acabaram compensando
o fraco desempenho nos mercados europeus.
Enquanto a receita das operações na Espanha e da O2, sua operadora de telefonia celular na Inglaterra, foram profundamente afetadas pela crise financceira mundial e pela desvalorização da libra esterlina, a receita da companhia na América Latina foi positiva, por isso as previsões para a região são bastante otimistas.
O CFO da Telefónica, Santiago Valbuena, avalia que a crise na América Latina é menos severa e mais baseada no comércio exterior do que no restante do mundo, e que o país mais afetado é a Espanha.
Enquanto a receita na América Latina cresceu 4,8%, na Espanha os números registraram queda de 4,2%, por causa da profunda recessão econômica que o país está enfrentando e da forte concorrência das operadoras de baixo custo. Em outras regiões da Europa, o declínio foi de 6,6%, principalmente devido à redução dos gastos pelos consumidores.
A crise econômica obrigou a Telefónica a tomar medidas de redução de custos inéditas. No fim de março deste ano, a empresa anunciou que iria se juntar à Vodacom para criar uma rede de telefonia móvel. A líder de telefonia na Europa também declarou que iria cortar seus investimentos em ativos permanentes (Capex) em 12%, para menos de 7,5 bilhões de euros. Esses movimentos fizeram com que a receita por cliente da Telefonica caísse 9,5% no primeiro trimestre.
A empresa admite que terá problemas para manter seus clientes em mercados maduros como o da Espanha, mas pretende se apoiar nos negócios na América Latina. Valbuena acredita que o crescimento da empresa será baseado no mercado latinoamericano e por isso a empresa está investindo na região.

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