O futuro dos bancos está em pequenos dispositivos pessoais, como celulares e computadores de mão. Mas, para fazer frente aos desafios da nova revolução, os bancos, porém, terão de investir pesadamente em processos de tecnologia da informação que estão longe de serem portáteis.
A observação foi feita nesta quarta-feira (13/6) pelo inglês Stephen Kelly, principal executivo da companhia britânica de software Micro Focus, durante palestra para executivos do mercado financeiro no Ciab 2007 (Congresso Nacional de Automação Bancária), que começou nesta quarta-feira e vai até sexta-feira (15/6), em São Paulo.
Segundo ele, o setor financeiro vem investindo bilhões de dólares em regras de negócios e processos em softwares aplicativos, o que faz com que o ritmo e os desafios enfrentados pelos CEOs aumentem exponencialmente. ?Esses desafios vão da exigência de crescente retorno de ativos e fundos a regulamentações, passando por pressão de concorrentes, modelos para diminuir gastos e impostos, lançamentos de produtos e foco em relacionamentos perenes com clientes, entre vários outros. E, agora, as estratégias de maior sucesso para modernização devem incluir a capacidade de expandir os serviços para um novo mundo: o da computação móvel.?
Para Kelly, o banco móvel levará os serviços a um novo patamar, mas, para torná-los possível, as empresas do mercado financeiro precisam estar prontas a alavancar a arquitetura de seus sistemas de software. Em sua palestra, o executivo mostrou as várias opções de aplicações no contexto dos desafios enfrentados pelos CEOs e examinou casos de negócios que levam ao sucesso em modernização de ativos.
Kelly apresentou ainda soluções para gerenciar portfólios e fazer com que as aplicações de negócios ganhem capacidade de respostas rápidas, discorreu sobre modernização de sistemas aplicativos abertos nos novos dispositivos e estratégias para levar empresas o conceito de arquitetura oirientada a serviços (SOA).
