A EDS, fornecedora de serviços de terceirização de tecnologia da informação, assinou contrato com a BV Financeira, empresa do Banco Votorantim especializada no financiamento de veículos, para processar as transações de seus cartões de crédito por seis anos, o que a torna o primeiro cliente a usar a nova solução da EDS. O valor do acordo não foi divulgado.
O contrato foi fechado recentemente e, em apenas dois meses, a EDS iniciou a produção dos cartões da BV Financeira em sua operação piloto com as bandeiras Visa e Mastercard. Estiveram envolvidos diretamente neste trabalho mais de cem profissionais da prestadora de serviços. Na BV Financeira, por ser um produto novo, foi criado um departamento que atende as demandas do projeto.
Para Chu Tung, presidente da EDS Brasil, essa nova parceria significa um grande passo no mercado de processamento de cartões e reforça a capacidade da empresa de fornecer soluções tecnológicas inovadoras aos clientes. A empresa foi escolhida, segundo ele, por apresentar um conjunto de atributos, como porte, reputação, condição comercial, saúde financeira e solidez. Além disso, ofereceu uma solução que irá contribuir com a geração de aproximadamente três milhões de cartões em seis anos, de acordo com a expectativa da BV Financeira.
A nova solução para processamento de transações dá suporte para aquisição e emissão de cartões de meios de pagamento (bandeira e private label). A EDS conta com a tecnologia de três parceiros: a EMC (armazenamento), a Oracle (banco de dados) e a Sun Microsystems (servidores). Cada parceiro trabalhou junto à EDS para definir a arquitetura para a nova solução, bem como o ambiente necessário para desenvolvê-la e testá-la.
?Essa tecnologia quebra um paradigma no segmento de cartões, que tradicionalmente trabalha com a plataforma de mainframe, com capacidade de processar altos volumes de transações de forma ágil e flexível, de acordo com a necessidade do cliente. Além disso, é extremamente simples atribuir novas funcionalidades ao cartão, fornecendo mais agilidade ao negócio?, afirma Tung.
