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Hospitais usam câmeras no atendimento em maternidades

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A rotina de maternidades e hospitais dedicados ao atendimento de crianças tem sido impactada em diversos países por desenvolvimentos tecnológicos na área de segurança eletrônica. Além de viabilizar conveniências como o acompanhamento do bebê pelos pais através da internet em tempo real, as câmeras de videomonitoramento digital atuam, em alguns casos, como uma ferramenta para a equipe multidisciplinar nos cuidados ao paciente.

Uma das referências em inovação no uso de videomonitoramento no ambiente hospitalar é o complexo CentraCare, em Minnesota, Estados Unidos. Composto por quatro hospitais, quatro centros de cuidados de longo prazo e mais de dez clínicas, o Centro instalou câmeras na maternidade infantil para monitorar os bebes em cores, mesmo com pouquíssima iluminação.Isso permitiu manter as luzes apagadas para que mães e recém-nascidos tenham um sono com qualidade.

A ideia foi possível graças à tecnologia Lightfinder que, ao contrário de uma câmera normal, gera imagens em cores à noite. Logo após instalar as câmeras, a equipe de segurança usou as capacidades da tecnologia para detectar um ladrão que passou pela enfermaria. Isso motivou o CentraCare a considerar a instalação das mesmas câmeras dentro das unidades neonatal e de atendimento a prematuros.

A importância de aproximar mães e recém-nascidos também motivou o centro médico Alès-Cévennes, no Sul da França, a inovar no videomonitoramento. Com câmeras instaladas na sala neonatal desde 2006, o hospital aproveitou a mudança de localização da maternidade para instalar uma câmera full HD voltada para cada leito infantil. Através desse sistema, as câmeras permitem às mães acompanharem seus bebês online ao vivo desde as primeiras horas pós-parto, tornando a separação menos difícil.

“O parto foi bem sucedido, mas, ao nascer, Marie apresentou dificuldades respiratórias”, disse uma das mães atendidas no Alès-Cévennes. “Ela foi levada imediatamente à enfermaria infantil. Graças a essa tela, pude ver o rosto do meu bebê e ver que ela estava bem e se mexendo. Isso me deu muita tranquilidade”.
Testes realizados na enfermaria infantil como parte de uma pesquisa com um ano de duração mostraram que mães que conseguem ver seus filhos através de uma tela produzem mais leite do que mães isoladas de seus filhos. Além disso, o leite é de composição mais rica do que o de mães que não podem ver seus filhos. De acordo com Philippe Bénard, engenheiro de vendas da Axis Communications, o sistema poderá sofrer o acréscimo de uma funcionalidade de voz para permitir às mães falarem e cantarem para seus bebês.

No centro médico da Universidade VU, em Amsterdã, na Holanda, assim que um recém-nascido é registrado, uma câmera IP se volta para o leito e os pais recebem uma senha para acessar as imagens online. A equipe de enfermagem também tem acesso às imagens ao vivo. Quando o bebê é retirado para outros cuidados, em vez de exibir a imagem do leito vazio, aparece na tela a mensagem “Estamos cuidando do seu bebê”.

Para surpresa de alguns profissionais no hospital, o projeto não aumentou a quantidade de ligações de pais preocupados ao verem pela internet seus filhos chorando. “Ao contrário, percebemos um alto nível de satisfação por parte dos pais, que ficam tranquilos com as imagens. O serviço é bastante apreciado”, explica Margot van Elburg, líder da equipe de Neonatologia do centro médico.

Essas e outras inovações têm sido possíveis graças ao advento das câmeras IP. Ao contrário das câmeras de CFTV analógicas, o videomonitoramento digital gera imagens de alta qualidade que trafegam na rede, e algumas instalações médicas têm atualizado seus sistemas para usufruir de uma série de recursos disponíveis no ambiente digital.

O Hospital Infantil e Maternidade de Xiamen, por exemplo, na China, modernizou seu sistema de videomonitoramento com a instalação de 240 câmeras IP ao longo de seus três andares e agora conta com um centro de controle dotado de 22 estações de trabalho para monitorar e fazer a gestão de incidentes em tempo real. As mesmas imagens podem ser acessadas nas estações de enfermagem, redobrando o cuidado com as crianças.

“Estamos percebendo o surgimento de projetos muito inovadores de videomonitoramento em maternidades, enfermarias infantis e hospitais para crianças espalhados pelo mundo”, diz Andrei Junqueira, gerente de Novos Negócios para a América do Sul da Axis Communications, criadora da câmera IP. “Os benefícios do vídeo em rede para o conforto da família e a recuperação dos recém-nascidos deverão impulsionar a migração de sistemas analógicos para digitais também em hospitais da nossa região”.

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