As táticas empregadas por criadores de spams para sua propagação continuam sofrendo alterações, embora a atividade geral de spams no mês de julho tenha permanecido estável, mantendo-se em 66% do total de e-mails, de acordo com o novo relatório de diagnóstico do nível de spam da Symantec. Já o spam associado à imagem teve uma queda brusca (8% do total em julho, comparado a 52% em janeiro do mesmo ano).
Por outro lado, a propagação de Spam através de anexos do tipo PDF tornou-se mais freqüente, conforme explica Doug Bowers, diretor sênior de anti-abusing engineering da Symantec. ?Atribuímos o declínio no uso de spam de imagem ao fato de os distribuidores de softwares terem obtido sucesso no bloqueio a esse tipo de ataque, o que naturalmente forçou os produtores de Spam a procurar novas alternativas.?
Um fato relevante observado pela primeira pela Symantec foi uma amostra de spam camuflado de Google Blogs Alert.
Segundo o estudo o spam de PDF ficou entre 2% e 8% de todo o spam detectado em julho. Do mesmo modo, os arquivos do tipo Excel e Zip apresentaram incremento na freqüência com que foram utilizados como veículos de spam. ?Esperamos um aumento no número de ocorrências ligadas ao uso do MS Excel, MS Word, arquivos do tipo Zip e ainda outros formatos que possam ser utilizados como veículos de Spam nos próximos meses?, disse Bowers.
Ainda segundo o estudo, o uso de cartões eletrônicos de felicitação para o envio de mensagens não solicitadas continua a ser o método preferido dos criadores de spam. A Symantec monitorou o envio de mais de 250 milhões de mensagens classificadas como spam aos usuários durante o mês de julho.
O Spam proveniente de importantes domínios chineses também sofreu aumento significativo no período. Houve mudanças notáveis na atividade de spam EMEA (oriundos da Europa, Oriente Médio e África) comparada à mesma atividade medida três meses atrás (em abril), tais como declínio de spam financeiro e adulto e aumento de spam relacionado à saúde e a produtos em geral. Constatou-se também uma tendência a ataques mais localizados.