Wayra abre inscrições para nova seleção de startups

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A Wayra, iniciativa ligada ao Telefónica Open Future, programa de inovação aberta e apoio ao empreendedorismo do Grupo Telefónica, dono da marca Vivo no Brasil, abriu inscrições para um novo processo seletivo. Serão escolhidas startups inovadoras de base tecnológica para receberem investimento e participarem de um programa desenvolvimento por 12 meses. Os empreendedores têm até o dia 4 de dezembro para se inscrever e tentar fazer parte de uma rede com mais de 700 startups investidas pelo mundo, em 17 países.

"Buscamos empresas com um time incrível, que atuem em um mercado grande, resolvendo um problema relevante e que já tenham produto rodando com seus primeiros clientes", comenta Renato Valente, country manager do Open Future. Segundo ele, a Wayra procura startups que resolvam problemas reais e que, preferencialmente, tenham possibilidade de fazer negócios tanto com a Vivo como com outras grandes empresas. "Nosso programa de desenvolvimento e tração tem a vantagem de facilitar o acesso das startups a um ecossistema mundial de inovação, a investidores e à própria Vivo, que busca no Open Future soluções para melhorar seus processos e oferecer produtos e serviços disruptivos a seus clientes", ressalta Valente.

Paralelamente, a Wayra procura por empresas que atuem em diversos segmentos, como Cloud Computing, Segurança, IoT (Internet das Coisas), Big Data, Inteligência Artificial, Machine Learning, Blockchain, Smart Wifi, Fintech, Lawtech, Agtech, E2E (end to end), Mobile e Games.

As startups selecionadas receberão investimento, acompanhamento e diversos benefícios. O valor a ser investido é de pelo menos U$ 50 mil, além de outros US$ 50 mil em serviços, que incluem infraestrutura completa, benefícios de parceiros, mentorias, treinamentos, consultorias individuais, acesso a mentores executivos da Vivo, a investidores e a toda rede global que conta com 11 academias pela Europa e América Latina. Como contrapartida, a Wayra detém participação acionária minoritária das companhias investidas.

Um comitê formado por especialistas do mercado e membros do Open Future escolherá as startups, que iniciarão o programa de aceleração no começo de 2018. Além de analisar o grau de desenvolvimento do produto ou serviço,  sua validação no mercado e o seu modelo de negócio, o comitê avaliará principalmente os sócios, se a empresa tem um produto rodando ou em teste, algum cliente pagante e a equipe responsável pelo projeto.

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