Cresce o uso de SMS para os negócios

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Muitas empresas já perceberam a importância do SMS que, ao longo dos últimos anos, se popularizou e ganhou força em todo o mundo. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), publicados em novembro de 2010, a estimativa mundial de envios de SMS a cada segundo é de aproximadamente 200 mil mensagens. Um volume bastante considerável e facilmente explicado pela expansão do número de celulares em todo o planeta. O mesmo levantamento da ONU também apurou que americanos e filipinos aparecem no topo da lista dos países que mais enviam SMS.
No Brasil, dados divulgados pela Anatel indicam que, desde outubro de 2010, o número de celulares já ultrapassou o número de pessoas no país. Para se ter uma ideia, no Distrito Federal a densidade de celulares no mesmo período – outubro de 2010 – se consolidou como a maior do Brasil, chegando a 170,85. Surpreendentemente, São Paulo apareceu na segunda colocação, com 117,75 celulares para cada 100 habitantes. Em terceira posição está o Mato Grosso do Sul, com 114,29 cel/hab. A quarta posição é do Rio de Janeiro, com densidade de 111,10 cel/hab. E o Rio Grande do Sul aparece em quinto lugar, com 108,03 celulares para cada 100 habitantes.
Essas estatísticas comprovam que a comunicação através do celular está se tornando cada vez mais importante. Hoje, por meio de uma simples mensagem de texto, é possível acessar praticamente qualquer pessoa, de forma direta e instantânea.
Um dos pontos mais fortes do SMS é, sem dúvida, a instantaneidade. Basta um pequeno sinal sonoro no bolso do destinatário, para que a mensagem seja imediatamente, aberta e lida. Contudo, para que o SMS possa agregar valor às relações entre organizações e público-alvo, sua relevância precisa ser diretamente proporcional à responsabilidade com que a empresa se comportará ao adotar esse canal. As mensagens têm de ser pertinentes ao seu público, que deve ter autorizado previamente este tipo de contato.
Toda empresa possui em seus processos de comunicação, atendimento ou prestação de serviços, informações importantes que precisam ser passadas para um público interno ou externo. O SMS oportuniza esse trâmite. Algumas organizações, por exemplo, enviam SMS para avisar a seus clientes sobre faturas pendentes, outras costumam avisar suas equipes de vendas sobre novas políticas de preços e promoções vigentes. As equipes de TI costumam monitorar suas plataformas recebendo SMS sobre falhas ou incidentes. Já no segmento de RH, as mensagens de texto são ferramentas para o recrutamento dos candidatos e também para divulgação de endomarketing.
Para Victor Knewitz, diretor de Negócios da Human Mobile -empresa brasileira que desenvolve soluções em mobilidade corporativa – os benefícios do SMS, de uma forma geral, estão atrelados à efetividade da comunicação, à otimização de processos e à redução de custos. Ele explica que a comunicação se estabelece de forma efetiva, principalmente, pela rapidez do canal, uma vez que qualquer mensagem é enviada em poucos segundos e chega aonde quer que esteja o destinatário.
Conforme Knewitz, outra vantagem é que o custo operacional do SMS é muito baixo, já que não necessita de estrutura física e nem muito trabalho operacional. Além disso, segundo ele, à medida que o SMS avança nas organizações, seu uso começa a impactar em uma redução de custos: "O ganho acontece porque, o SMS, geralmente, substitui formas de comunicação antes mais custosas e menos eficientes, como a própria ligação telefônica."
O SMS possui como característica mais marcante sua simplicidade, que dispensa cuidados com formatação e evoca apenas o poder de síntese. A limitação de caracteres pede uma comunicação objetiva e direta. Seu envio, no mundo corporativo, varia de acordo com o processo de comunicação que se deseja melhorar. Os detalhes de cada projeto é que determinam o melhor conteúdo, público, frequência, forma de disparo e sobretudo, os resultados esperados. Knewitz conta que hoje a Human Mobile provê serviços de SMS para mais de duas mil empresas de 40 diferentes setores da economia: de varejistas à indústrias e cooperativas agrícolas; de prefeituras à corretoras de valores.

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