Um projeto de modernização do sistema elétrico resultará em maior eficiência na produção e melhoria em indicadores de sustentabilidade da Braskem no Polo Petroquímico do ABC, em São Paulo. O projeto, cujo investimento total é avaliado em R$ 600 milhões, prevê a atualização tecnológica do sistema que atende ao cracker, a principal unidade industrial do Polo Petroquímico, responsável pela produção de matérias-primas ao setor químico e do plástico.
Essa mudança estrutural permitirá que o processo produtivo da unidade industrial torne-se energeticamente mais eficiente. Com esta modernização, a Braskem estima a redução do consumo de energia equivalente ao de uma cidade com um milhão de habitantes.
"Este projeto é um exemplo dos grandes esforços que a Braskem faz na busca da maior excelência operacional além de reforçar nosso comprometimento com o desenvolvimento sustentável", afirma Luís Pazin, diretor industrial da unidade de Químicos da Braskem no Sudeste. "Com a cogeração combinada de energia elétrica e gás, vamos consumir menos energia e emitir ainda menos gases de efeito estufa", completa. A estimativa é de uma redução de 11,4% no consumo de água e de 6,3% nas emissões de CO2 da unidade.
O investimento começa neste ano e sua conclusão é prevista para 2021. Os recursos serão aportados pela Braskem em parceria com a Siemens, que irá construir e operar o sistema de cogeração de alta eficiência por meio de um contrato de longo prazo. "Este acordo é uma demonstração clara de que a Braskem tem procurado modelos de negócios criativos a favor da sua competitividade", diz Gustavo Checcucci, diretor de Energia da Braskem.
Para a Siemens esse projeto será referência no mercado industrial, com a implantação e operação, por 15 anos, de uma planta de cogeração de energia elétrica e vapor com o estado da arte em soluções tecnológicas, aliando alta eficiência energética e extrema confiabilidade operacional, com baixas emissões. E adicionalmente, com a característica de ser um investimento da própria empresa.
"A confiança da Braskem em definir a Siemens como parceira estratégica para este desafiador projeto é resultado da nossa capacidade tecnológica e operacional que, associada à atratividade do inovador modelo BOO (Build, Own and Operate), assegura que a Braskem foque seus recursos no negócio, deixando sob responsabilidade da Siemens os investimentos necessários à engenharia, implantação, operação e manutenção da Usina de Cogeração, " afirma Yuri Sanches, Gerente Geral da Siemens no Brasil.