Chilena Sonda adquire a brasileira CTIS por R$ 400 milhões

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A empresa chilena de serviços de TI e integração de sistemas Sonda anunciou nesta sexta-feira, 13, a compra da fornecedora brasileira de serviços de outsourcing CTIS, por R$ 400 milhões. Com a aquisição, a empresa transforma o Brasil em sua principal operação na América Latina, passando a representar 47% da receita líquida consolidada do grupo. A transação não inclui, porém, o negócio de varejo da CTIS, dedicado a comercialização de produtos tecnológicos através de suas lojas, que se manterá como uma operação separada.

O negócio faz parte do plano de investimento da companhia de US$ 700 milhões no triênio 2013-2015 e que tem com objetivo tornar a Sonda na principal fornecedora latino-americana de serviços de TI, a qual registrou receita líquida proforma de US$ 775 milhões em 2013.

Com mais de 30 anos de atuação no mercado, o negócio de serviços de TI da CTIS alcançou receita líquida de R$ 837 milhões no ano passado, o que representa US$ 358 milhões aproximadamente. Ela mantém escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e na região Nordeste do Brasil, além de contar com uma carteira de clientes com forte presença nos setores financeiro, de energia e público

Para o presidente da Sonda, Mario Pavón Robinson, a aquisição proporcionará a incorporação de uma expressiva base de clientes com contratos de longo prazo, além de possibilitar uma oferta complementar de serviços e aumentar a cobertura em localizações como Brasília e o Nordeste do Brasil. "A liderança, experiência e capacidade da CTIS, que somada às nossas, fortalecerão as capacidades regionais da Sonda, ficando nossa operação no Brasil com uma sólida base de clientes, possibilidade de acesso a grandes contratos de TI, além de uma ampla oferta de serviços de TI e uma forte presença nos maiores Estados brasileiros e aqueles com maior perspectiva de crescimento", finaliza o executivo.

A Sonda informa que a conclusão e quitação do negócio estão sujeita, entre outras condições precedentes, à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

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