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Executivos refletem sobre as mudanças ocasionadas pela pandemia

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Content Post – O isolamento social adotado no combate à pandemia do novo coronavírus pode mudar hábitos e a relação do ser humano. Este é um momento de profunda transformação. Companhias e marcas que compreenderem e se adaptarem às mudanças, vão liderar e saírem dessa crise fortalecidas e à frente do mercado.

Para refletir sobre essas mudanças consideradas “o novo normal”, a SoftwareONE deu início nesta terça-feira, 14, a um programa de apresentações denominado “Executive Series”, com a presença de relevantes executivos das principais empresas do setor.

Segundo Otavio Argenton, country leader da SoftwareONE, o objetivo e discutir temas importantes nesse momento da pandemia, como as mudanças de processos, jornada do colaborador, continuidade de negócios e o futuro das empresas depois desse período chamado do “novo normal.”     

Luis Banhara, general manager da Citrix, disse que o home office é novo normal, motivo pela qual, mais do que ressaltar o uso da tecnologia, que é um meio, o importante e aproveitar esse período para dar atenção a experiência do colaborador.

Para ele, a tecnologia é uma ponte, temporária ou permanente, que está permitindo ultrapassar esse período, mas depois disso, que pode durar não se sabe quantos meses, levar a experiência para o funcionário é muito importante. “Temos de reforçar processos e pessoas”, enfatiza o executivo.

Explicou que a Citrix está passando como mais facilidade por esse período, pois vende esse tipo de solução, uma empresa com 30 anos de fundação e 20 anos de Brasil, acostumada com essa situação.

Mesmo assim a empresa fez uma pequena pesquisa interna, onde constatou 53% no aumento de uso de virtualização de desktop e 29% de uso da ferramenta de colaboração. Num primeiro momento, houve um acréscimo 26% no volume de ticket de suporte, que agora se normalizou.

Como resultado dessas mudanças, ele cita que houve um aumento de 25% na velocidade das tarefas de backoffice; 66% do público interno se diz mais produtivo, 30% igual, 4% diz que caiu a produtividade. “Como não precisa mais de deslocamento no trânsito, as pessoas têm a sensação de ser mais produtivas, uma vez que contam com o mesmo nível de acesso ou similar do que se tem no escritório”, explica Banhara.

Também reforçou que é importante o treinamento dos gestores, para tornar a experiência mais gratificante para o colaborador. Ele precisa ajudá-lo no planejamento das tarefas, como dar tempo ao colaborador para almoçar com a família; ativar as câmeras para dar mais proximidade com a equipe; estimular a opinião dos mesmos, entre outras atividades.

Continuidade de negócios

Banhara acredita que as empresas devem aproveitar essa fase para criar processos mais duradouro, ajustarem-se para evitar que o problema do mundo físico seja transferido para o mundo virtual, não só mudar o problema de lugar com novos fatores.

“O Brasil já passou por crises recentes, como paralisação dos caminhoneiros, enchentes em grandes capitais, manifestações populares que bloquearam o trânsito, etc., e agora temos a pandemia. Isso deve forçar as empresas a sair de planejamento de continuidade de negócios tampão para algo mais definitivo”, enfatiza.

Segundo ele, as empresas estão despreparadas, com plano de continuidade de negócios muito abaixo da média. “Motivo pelo qual, elas têm que conhecer quais foram os bons processos, bons ajustes, como trabalhar com qualidade, pois têm que estar preparadas para qualquer crise futura”.

“Temos de sair dessa crise como melhor cidadão, funcionário, parceiro e entregar boa experiência ao cliente”, finaliza o executivo.

Microsoft

Tania Cosentino, general manager da Microsoft, em sua apresentação, explicou que a empresa não fechou todos os escritórios, com 2% da equipe trabalhando presencialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, ou ajudando um cliente para fazer um setup no data center, por exemplo, respeitando todas as garantia físicas dos colaboradores.

Explicou que a Microsoft já tem a tecnologia, segurança e cultura, pois já abraça esse modo de trabalhar há muito tempo. “O isolamento traz necessidade das pessoas se extravasarem um pouco, além das reuniões departamentais. O que precisamos é colocar em pratica uma ação para não ter um desengajamento, perder o elo que conecta os colaboradores. Além do normal, oferecemos apoio psicológico para os funcionários”.

Segundo ela, as empresas mais avançadas em transformação digital vão passar melhor esse momento. A crise vai acelerar esse processo, pois segundo pesquisas 86% CEOs dizem a transformação digital está no topo da agenda, mas só 20% se consideram bem sucedidos.

“Empresas que não confiavam no trabalho remoto, não estavam preparadas. Vão reavaliar seus processos, a exemplo das que não estavam preparadas para o comércio eletrônico. Também vão precisar de segurança para o trabalho remoto, pois agora está todo mundo entendendo a importância das ferramentas de segurança, que relutavam em ativar alegando problemas de custos.

Para a executiva, “as empresas e governo precisam entender essas mudanças, pode ser um caminho para a retomada do crescimento pós crise. Tem que se preparar para retornar da quarentena, pois ainda não foi descoberta a vacina para a covid-19”.

Elas têm que aprender como fazer o change management, medir produtividade através de ferramenta, dar insights de como melhorar o dia-a-dia. “Uso do Inteligência Artificial (IA) no Brasil poderia aumentar em 4% o PIB com crescimento orgânico, por exemplo. Temos de criar mecanismos digitais para conectar melhor os clientes, criar experiência, seja no físico ou digital”.

“A Microsoft tem o Office, Teams, mas as empresas quase não usam essa ferramenta como videoconferência, bem como as suítes de segurança. Não usam de forma correta. acham caro. A empresa ajuda os clientes a colocar os desktops funcionado na nuvem, pois eles não teriam espaço físico para colocar no seu próprio; fornece dados que trazem insights para fazer negócios; com uso de IA pode endereçar as dores dos negócios”, explica.

Segundo ela, ainda existe desafios a enfrentar depois do período do “novo normal”, como o ensino escolar, setores de eventos e hotéis, que vão ter de se reinventar, depois das conferencias virtuais se mostrarem eficientes.

A executiva participa de vários grupos mobilizadores, conectada com sustentabilidade, filantropia, saúde, trabalho, entre outras. Para ele, seria essencial que os executivos tivesses uma pauta conectada com o pacto ambiental e social. “Bill Gates falou dessa pandemia há 5 anos, agora o que faremos hoje para nos preparar para a próxima crise?”, alerta. “Temos também mitigar as mudanças climáticas e o impacto do uso da tecnologia. IA pode ser usada pra o bem ou para o mal? Pode cercear o cidadão. Poucas empresas sabem que ela existe, mas não dão importância”, ressalta.

Programação

A programação do webinar tem prosseguimento nesta quarta-feira, 15, com a participação de Cleber Morais, Country Director da AWS, às 9 horas, e de José Duarte, General Manager da VMWare, às 9h45.

Na quinta-feira, 16, fecha o webinar às 9 horas, Gustavo Leite, Country Manager da Veritas e às 9h45 o filósofo e historiador Leandro Karnal, uma das vozes mais destacadas no Brasil atual.

Otavio Argenton, Country Leader da SoftwareONE, será o moderador.

O evento é gratuito, bastando o interessado se inscrever nesse link

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