O BTG Pactual, banco de investimentos com atuação nos mercados de Investment Banking, Corporate Lending, Sales & Trading, Wealth Management e Asset Management, anuncia que o BTG+, banco digital totalmente na nuvem e focado em clientes pessoa física. Lançado em janeiro e com expectativa de alcançar 4,5 milhões de correntistas nos próximos três anos, o BTG+ foi criado 100% na nuvem da Amazon Web Services (AWS) e conta com mais de 30 serviços da companhia para viabilizar sua estratégia de banco contextual – antecipando as necessidades dos clientes com base em dados para promover as melhores soluções e experiências.
Há quatro anos, o BTG Pactual deu início à sua jornada de transformação digital. Por meio de uma estratégia cloud first, escolheu a AWS como sua principal provedora de serviços em nuvem não apenas no Brasil, mas também em outros países onde opera – Estados Unidos, Chile, México, Reino Unido, Portugal, Argentina, Colômbia e Peru. "Esse movimento permitiu a digitalização das operações e do negócio, além de aprimorar a eficiência e escalabilidade, e oferecer uma melhor experiência ao usuário final", conta Christian Flemming, COO do BTG Pactual.
A criação do BTG Digital, em 2016, juntamente com a migração de diversas cargas de trabalho para a nuvem ao longo dos anos e o início do uso de analytics para suportar as operações fazem parte de uma importante jornada para o crescimento da instituição no Brasil, que culminou, em janeiro deste ano, no lançamento do BTG+. O novo braço do grupo visa atingir a um novo mercado, de varejo, com oferta de serviços que vão transformar a maneira como pessoas físicas e PMEs realizam transações e gerenciam suas finanças.
"O BTG+ é único pela concepção e desenvolvimento, inteiramente na nuvem, e também por aquilo que oferece ao cliente final. Na AWS, desenvolvemos a estratégia de criação do BTG+ e, com as soluções advanced analytics atuamos para atender às necessidades dos clientes de forma proativa e preditiva. Nossa intenção é auxiliar o cliente na gestão financeira do dia a dia, de acordo com seu perfil e realidade", explica Rodrigo Cury, Head do BTG+ do BTG Pactual.
O novo empreendimento pretende se consolidar como um banco contextual, que compreende e antecipa as dores dos clientes antes de precisarem buscar atendimento – tudo isso com base em inteligência de dados. Para isso, o projeto contou não apenas com tecnologias da AWS, como analytics e machine learning, mas também com o apoio da companhia no desenvolvimento de uma área robusta de análise de dados para entregar uma experiência cada vez mais personalizada aos clientes. A partir das informações coletadas nas transações, a instituição identifica, por exemplo, que a maior parte dos clientes usa o cartão de crédito em restaurantes e desenvolve um benefício específico para esses estabelecimentos, oferecendo ainda mais valor a eles.
O projeto piloto do BTG+ começou em abril de 2020 com milhares de colaboradores e parceiros do Grupo BTG, além de escritórios de agentes autônomos. Em setembro, a adesão foi aberta aos clientes do banco de investimentos e, em menos de um ano depois, foi disponibilizada para todas as pessoas físicas no Brasil. "Estamos muito orgulhosos e animados com os resultados que tivemos até aqui; construímos e lançamos um banco completo em um ano complexo como 2020, com a maior parte dos colaboradores trabalhando em home-office. Sabemos que, com o uso das tecnologias mais modernas e o apoio da AWS, teremos a escalabilidade necessária para atender aos nossos clientes, mantendo um alto nível de serviço, e sermos não só mais um player no mercado, mas uma mudança concreta no segmento financeiro do País", avalia Cury.
Os ótimos resultados obtidos pelo BTG desde que começou a usar a nuvem da AWS levaram a um projeto de migração all-in para a nuvem da companhia, com conclusão prevista para 2021. Ao longo do último ano, além de se dedicar ao desenvolvimento do BTG+, o BTG Pactual também investiu em tecnologias da AWS para viabilizar sua operação de PIX, pagamento instantâneo criado em novembro pelo Banco Central que permite a transferência de recursos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia de forma prática, rápida e segura. Aproveitando a flexibilidade e escalabilidade do processamento em nuvem, o BTG Pactual também está desenvolvendo juntamente com a Amazon Web Services uma estratégia de open banking que deve entrar em operação nos próximos meses.
"O BTG+ chega ao mercado apoiado na escalabilidade e na segurança do amplo portfólio da AWS, o que permitirá a criação de produtos cada vez mais inovadores, de forma ágil, a partir da contínua análise de dados", afirma Cleber Morais, diretor geral da AWS no Brasil. "Nos últimos anos, a adoção de nuvem vem transformando o setor financeiro, que busca a cada dia se aproximar de seus clientes enquanto acelera a inovação e sustenta o crescimento dos negócios. Com ampla experiência global no setor, a AWS aporta capacidades e ferramentas que ajudarão o BTG+ em sua busca pela oferta de serviços de gestão financeira personalizados."
Mais de 30 serviços da AWS são utilizados pelo BTG+
Usando linguagens e tecnologias modernas, como Kotlin, Swift, .NET Core, AngularJS, Go, Elixir e Python, o BTG Pactual, desde o início da sua jornada, reorganizou sua estrutura de TI em squads, dando aos times liberdade técnica para fazer as escolhas que melhor atendessem as necessidades de negócio. Na construção das soluções, o BTG Pactual usou a stack de produtos da AWS, API Gateway, Elastic Cache, EKS, RDS, ELB, Lambda, Kinesis, Cloudfront, DynamoDB, SQS, SNS e Cloud Watch, entre outros. O resultado foi um time forte e atualizado que, em conjunto com as demais áreas de negócio do BTG conseguem, com muita agilidade, fazer frente aos crescentes desafios.
Para preservar a integridade de informações, aspecto fundamental para instituições financeiras, o BTG+ utiliza para o armazenamento de dados transacionais uma variedade de bancos de dados, todos eles gerenciados (RDS). Isso inclui o Aurora, banco de dados relacional compatível com MySQL e PostgreSQL, criado para a nuvem, que combina a performance e a disponibilidade de bancos de dados corporativos tradicionais com a simplicidade e a economia de bancos de dados de código aberto. Além dele, faz parte da estrutura o Amazon Redis, armazenamento de dados de chave-valor em memória, rápido e de código aberto, para uso como banco de dados e cache que possibilita a disponibilização rápida de informações ao cliente.
E, para obter os melhores insights dos dados armazenados, a instituição conta com o Amazon SageMaker, serviço que possibilita a preparação, criação, treinamento e implementação de modelos de machine learning de alta qualidade rapidamente, reunindo um amplo conjunto de recursos criados especificamente para machine learning.
Entre os serviços utilizados no desenvolvimento, gestão e operação, está ainda o Amazon CloudFormation, que proporciona uma forma fácil de modelar uma coleção de recursos relacionados da AWS e de terceiros, provisioná-los com rapidez e consistência e gerenciar todo o ciclo de vida mediante o tratamento da infraestrutura como código. "O uso de diversos serviços possibilita uma infraestrutura robusta, segura, confiável e capaz de suportar uma das nossas principais necessidades para entregar uma experiência positiva ao cliente, além de disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana", ressalta Estevam Carvalho, Head de Infraestrutura de Tecnologia do BTG Pactual.
Na arquitetura elaborada, cada funcionalidade do aplicativo do BTG+ depende de um serviço específico que pode ser escalado horizontalmente, de acordo com a demanda do momento, e voltar ao estado original com rapidez e facilidade após estabilização. Dessa maneira, o novo banco 100% digital otimiza custos, ao mesmo tempo em que garante a prestação de serviço ao cliente final sem intercorrências.
Outra medida importante da jornada cloud do BTG Pactual foi a formação de equipes multidisciplinares para a construção do conceito e execução do banco digital. A nuvem AWS proporciona mais inovação, a digitalização de produtos e o aprendizado da equipe ao dar subsídios para que times de negócios, operações e tecnologia trabalhem juntos na construção de novas aplicações e até mesmo de grandes projetos, como é o caso do BTG+.