Justiça dos EUA nega pedido para abrir documentos de IPO do Facebook por suspeita de fraude

0

A Corte Distrital do Texas, nos Estados Unidos, rejeitou um pedido de “coleta de depoimentos orais e abertura de documentos” para investigar suposta fraude na abertura de capital do Facebook. O requerimento foi feito por um grupo de acionistas, a fim de reunir provas para abertura de um processo, de acordo com informações obtidas pelo blog de tecnologia TechCrunch.

De acordo com o juiz do caso, os reclamantes deveriam ter provas suficientes para poder abrir processo contra o Facebook e não utilizarem uma petição para descobrir causas que levam a  uma ação. Além do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, foram citados no pedido dos investidores o diretor financeiro, David Ebersman, e o chefe de contabilidade da rede social, David Spillane. Representantes dos bancos Morgan Stanley, JP Morgan e Goldman Sachs, responsáveis pelo IPO, também foram mencionados.

A oferta pública inicial de ações (IPO) do Facebook na bolsa eletrônica Nasdaq, no mês passado, foi um processo conturbado, iniciado com atraso, e, após alta valorização, os papéis foram depreciados ao longo do pregão. Com isso, alguns investidores, corretores e operadores entraram com processos contra a rede social e inclusive a bolsa de valores, alegando que tiveram perda considerável com as falhas operacionais.

O pedido, negado pela corte do Texas, era baseado em notícias veiculadas pela imprensa mundial na ocasião e visava, dentre outras finalidades, descobrir o motivo pelo qual o valor inicial de US$ 38 por ação foi estabelecido e quem foi responsável por uma suposta fraude no preço e no vazamento de informações privilegiadas a um pequeno grupo de investidores.

Outros processos sobre o caso ainda estão abertos em tribunais de Nova York e até mesmo no Canadá.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.