RNP e CPqD firmam acordo de cooperação com empresa dos EUA

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A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) firmaram acordo de cooperação para suporte a pesquisa e desenvolvimento em redes no âmbito dos projetos Giga e Geni. O projeto Giga, que é coordenado por ambos os órgãos, consiste na implantação e uso de uma rede ótica experimental voltada para o desenvolvimento de tecnologias de rede ótica no Brasil. Já o projeto Geni (Global Environment for Network Innovations) é coordenado pela empresa americana de tecnologia BBN Technologies Corporation, e financiado pela National Science Foundation (NSF).
O acordo prevê a interconexão das redes experimentais norte-americanas que integram o projeto Geni e o projeto Giga, possibilitando a união de experiências conduzidas por instituições brasileiras participantes do projeto Giga e seus semelhantes do projeto Geni nos EUA. Este seria o primeiro passo para maior integração entre pesquisadores no Brasil e EUA em pesquisas experimentais dirigidas para o futuro da internet. O projeto Geni já financia dezenas de subprojetos de P&D em redes, e espera-se uma crescente participação de brasileiros em futuros subprojetos.
"Há um consenso crescente na comunidade de redes internacional de que a credibilidade e o potencial de inovação das invenções dependem da experimentação em ambientes reais, em larga escala, pois há certos fenômenos e limites que só se apresentam nessas condições", afirma Marcos Rogério Salvador, gerente de evolução tecnológica para redes convergentes do CPqD e coordenador técnico do Projeto Giga.
Michael Stanton, diretor de P&D da RNP, ressaltou a importância, para o desenvolvimento da internet no Brasil, da participação de pesquisadores e empresas brasileiras nas pesquisas em curso. Isto, segundo ele, vale tanto para o projeto Geni, como para iniciativas semelhantes em outras partes do mundo, como os projetos Fire, da Europa, e Akari, do Japão, com os quais o Geni também já estabeleceu acordos de cooperação, permitindo outros experimentos em escala global.
Para Stanton, juntar pesquisadores do Brasil aos grupos internacionais que hoje traçam o futuro da internet permitirá que brasileiros tenham um papel ativo na definição dos rumos nesta área, com benefícios para a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação nacionais. "Significa deixar de correr atrás do bonde do progresso, pois o teremos alcançado, o que nos permitirá sentar e viajar junto com os outros passageiros," observou.

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