Referência em tratamento de doenças infecciosas e parasitárias, o Instituto de Infectologia Emília Ribas, localizado na capital paulista, passará por reforma e modernização.
As obras terão início até o fim do ano, após a conclusão do processo de licitação, com investimentos estimados em R$ 100 milhões pelo governo do Estado de São Paulo.
Com 103 anos de existência, a unidade atende exclusivamente paciente do SUS (Sistema Único de Saúde). Após a conclusão da reforma e modernização, o Emílio Ribas poderá até realizar transplantes de fígado, além de cirurgias de prótese.
O número de leitos será ampliado em 50,7%, passando dos atuais 199 para 300. As vagas de UTI serão duplicadas, para 35, e haverá a implantação da ala de terapia semi-intensiva, com 20 leitos para dar retaguarda à UTI.
O projeto inclui, ainda, a modernização de toda a área clínica hospitalar, incluindo um novo centro cirúrgico, e restauro do patrimônio tombado.
A partir desta quarta-feira, 14, começa a funcionar a primeiro serviço de ressonância magnética no Instituto Emílio Ribas, importante para o diagnóstico de doenças como meningites e encefalites, e nas indicações cirúrgicas.
Com investimento de R$ 2,3 milhões, o novo aparelho beneficiará os 14 mil pacientes em tratamento atualmente no hospital, com capacidade para realizar cerca de 400 exames por mês.
O serviço será custeado pela Secretaria de Estado da Saúde. Antes os pacientes do Emílio Ribas que necessitavam de ressonância eram encaminhados para outros serviços da rede pública.