Para maximizar a geração de energia e diminuir os custos com operação e manutenção de seus ativos, a CPFL Renováveis investiu R$ 4,2 milhões na criação de um Centro de Operações Integrado (COI). Localizado na unidade de Jundiaí, SP, o ambiente permite supervisionar e operar remotamente os 93 empreendimentos eólicos, hídricos, de biomassa e solar da companhia.
Liderado pela área de Operação e Manutenção (O&M), o COI é um dos principais projetos do Programa Avançar, que começou no ano passado com a implementação do Sistema de Gestão Estratégica (SGE), Mapeamento de Processos de Negócio (MPN) e reestruturação organizacional das áreas de O&M.
Um dos desafios foi concentrar o monitoramento em um único comand center diferentes tipo de tecnologias da geradoras de energia, cada qual com um critério diferente. O mesmo raciocínio se aplica aos diferentes tipos de fornecedores de equipamentos, manutenção e softwares, cada qual com seus SLAs (acordo de nível de serviço).
"Tínhamos dois centros de operação: um no Ceará, responsável pelas operações eólicas, e outro em Jundiaí, responsável pelas operações hídricas, solar e biomassa. Nossos operadores não dispunham de sistemas padronizados nem de boa interface homem-máquina, que permitissem agilidade na recomposição dos sistemas elétricos e identificação de perda de performance em nossas máquinas. Com os novos sistemas, mais amigáveis e com mais inteligência agregada, conseguimos maximizar a receita e reduzir custos com o ganho de sinergia", explica Adriano Vignoli, diretor de O&M.
O executivo conta que os conceitos do novo sistema foram inspirados em tecnologias utilizadas em cockpits de aviões modernos, para elevar os níveis de consciência situacional, segurança e desempenho na operação de diversos empreendimentos por um mesmo operador. "Essa tecnologia permite que várias usinas sejam controladas com eficiência, disponibilizando informações precisas para tomada de decisões pelos gestores, como indicar a qualquer momento problemas com geradores eólicos", explica Vignoli.
A próxima fase do projeto de modernização do COI prevê a adoção de ferramentas de inteligência e otimização da operação, que funcionará como um piloto automático de ativos, contando com modos de segurança que garantirão a integridade das usinas e barragens, no caso de falha de comunicação com o centro de operações.
Qual empresa desenvolve o projeto e instala esses centro de operações integradas para o controle do sistema de energia: geração, transmissão e operação de uma distribuidora de energia.