EUA, China e Japão são os países preferidos dos brasileiros para compras online

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Os EUA, Reino Unido e a Alemanha são os destinos mais desejados dos consumidores para comprar produtos online fora do seu país, de acordo com o estudo Global Online Shopping 2014 da Pitney Bowes. Como resultado, varejistas online com sede nesses países estão em ótima posição para expandir seu alcance para compradores globais.

Os australianos lideram o ranking como os mais prováveis consumidores de produtos dos varejistas online fora do seu país (63%), seguido por Canadá e Rússia (ambos com 54%). Surpreendentemente, os compradores na Coréia do Sul (21%), China (19%) e Índia e Japão (ambos com 15%) têm a classificação mais elevada no quesito acreditar que só podem comprar produtos online de varejistas no seu próprio país.

Embora quase todos os entrevistados (96%) já tenham feito pelo menos uma compra online, o volume de compras transfronteiras ainda é relativamente baixo, o que representa uma grande oportunidade para os varejistas internacionais que desejam explorar oportunidades um de  mercado avaliado em US$ 1,5 trilhão, de acordo com dados da eMarketer.

O relatório da Pitney Bowes revela que percepções do consumidor em relação a compras transfronteiras representam uma valiosa oportunidade para os varejistas globais aumentarem a conscientização em torno da facilidade e acessibilidade das compras online. "Os varejistas que buscam expandir seus negócios online para os mercados internacionais devem considerar as características próprias e as preferências de compras dos consumidores em cada país", disse Craig Reed, vice-presidente global de e-commerce da Pitney Bowes.

Barreiras para adoção

De acordo com o estudo, a maior barreira ao comércio transfronteiras é o custo elevado do transporte (68%). Em seguida, aparecem taxas adicionais no momento do despacho, tais como impostos (58%) e a demora da entrega do produto para completar uma compra online (42%).

Outra grande preocupação percebida é a segurança, incluindo fraude e segurança de dados. Apenas 46% dos entrevistados disseram que consideravam seguro realizar uma compra online de um varejista fora de seu país. Outros 33% não sabiam dizer se era seguro. Consumidores no Japão foram de longe os menos propensos a acreditar que essas compras são seguras (17%), enquanto mais de 60% dos entrevistados na Austrália, Canadá, Índia e Brasil disseram que era seguro.

Estes resultados indicam que a segurança e detecção de fraudes em tempo real são recursos importantes que os varejistas devem considerar e  incorporar no seu negócio de comércio eletrônico internacional – educar compradores globais sobre a segurança das compras on-line é vital.

O estudo constatou ainda que o preço é o maior motivo (68%) pelo qual consumidores têm comprado produtos de um revendedor online fora de seu país ou podem considerar fazê-lo. Depois, aparecem disponibilidade (46%) e melhor seleção (38%). Nome de marca é o maior motivo para os consumidores da Índia (52%) e China (34%), seguido por Rússia e Coréia do Sul (ambos com 27%).

Os EUA são de longe o país top (70%) a ser considerado por consumidores que compraram produtos online ou que consideram fazê-lo. No entanto, existe uma grande exceção: a Rússia. Enquanto 54% dos entrevistados russos fizeram compras internacionais de comércio eletrônico, somente 35% compraram dos Estados Unidos.

A capacidade de rastrear uma ordem internacional foi mais importante para os consumidores no Brasil (41%), EUA (40%) e Japão (39%), entre aqueles que compraram produtos online de varejistas em outros países ou que consideram fazê-lo.

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