Laboratório Sabin terceiriza desktops de rede

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O Laboratório Sabin de Análises Clínicas fechou contrato com a Microcity para a terceirização e atualização de todas os desktops da rede da companhia. Inicialmente, o acordo abrange unidades da empresa em Barreiras, na Bahia, Belém, Brasília, Manaus, Palmas e Uberaba, em Minas Gerais, totalizando 450 máquinas. A partir de 2013, Salvador fará parte da terceirização, com 38 máquinas da Microcity.

O gerente de tecnologia do Laboratório Sabin, Edgar Moreira, conta que, ao planejar 2012, a empresa se lançou em um movimento de abertura de novas unidades em todo o país, o que elevou as 50 unidades para 107 espalhadas pelos estados de Goiás, Bahia, Minas Gerais, Amazonas, Tocantins, Pará e o Distrito Federal. A receita da empresa no ano passado foi de R$ 200 milhões.

Segundo Moreira, a expansão só foi possível com o apoio do parceiro tecnológico e teve como objetivo a melhoria do desempenho e produtividade das estações de trabalho. "Fizemos várias pesquisas de mercado para identificar os fornecedores que ofereciam melhores condições de suporte, pré-venda, pós-venda e aqueles que tinham maior capilaridade de nos atender em qualquer lugar", conta. A Microcity passou no teste porque atendeu às premissas da companhia tanto nas capitais quanto em cidades menores, como Uberaba.

Após a escolha do fornecedor de serviço, foi necessário um mês para planejar a nova estrutura, processo acompanhado pela Microcity. "Eles nos ajudaram  definir uma máquina que nos atendesse por maior tempo possível", lembra Moreira.  Três meses foram necessários para a implantação. "Eu não poderia adquirir 500 computadores e trocá-los da noite por dia", explica Moreira.

Foco no negócio

Antes da terceirização, Moreira comenta que o maior problema é que toda a equipe de TI ficava concentrada no trabalho de prevenção e manutenção. Por conta disso, o laboratório Sabin enfrentava perda de produtividade desses profissionais, que, por vezes, tinham que fazer retrabalho. "Hoje, o nosso suporte é todo de Microcity. Se tenho um problema em uma das unidades, simplesmente substituo o equipamento e aciono o suporte", explica.

O tempo de interrupção dos serviços, por conta de eventuais problemas técnicos, também diminuiu. "Agora, nossa disponibilidade é altíssima", comemora Moreira. Ele comenta que o principal ganho foi o de tempo da equipe de TI, que pode se dedicar ao planejamento e idealizar inovações. "Nós chegamos a conclusão que as equipes de colaboração do Sabin têm que ficar focada no negócio, que é análise clínicas. Manutenção não é nosso objetivo", explica.

Aproximadamente 450 empregados, do total de 2,3 mil, são beneficiados pela nova infraestrutura. E o resultado da liberação da equipe de TI da gestão da infraestrutura já é visível. Segundo Moreira, depois que "esse peso" foi tirado dos profissionais, foi possível notar considerável avanço nos projetos. "Neste ano, foram desenvolvidos, por exemplo, aplicativos para smartphone, já que a equipe teve mais tempo para pensar em inovação", pontua.

Projeto em números

O investimento inicial na nova infraestrutura foi em torno de R$ 150 mil, segundo Moreira. A cifra será diluída em parcelas mensais o que, na visão do executivo, é outra vantagem do projeto feito com a Microcity. Quanto ao retorno sobre o investimento, o gestor aponta que ele já está acontecendo e deve ser concluído até meados de 2013. Um faor crucial para isso é a desoneração de impostos. "Há uma diferença muito grande entre comprar um equipamento como patrimônio da empresa e fazer a depreciação do bem ano a ano", comenta Moreira.

As prioridades da equipe de TI para 2013 já estão traçadas. Algumas delas são a integração dos sistemas de informação laboratorial com o ERP da instituição e a inserção de novas plataformas móveis para médicos e pacientes. "A terceirização de desktops vai contribuir para atingirmos essas metas, justamente por possibilitar que a equipe tenha tempo para trabalhar com maior concentração nos projetos", conclui Moreira.

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