O debate sobre os efeitos da popularização dos aplicativos móveis continuou no Mobile World Congress, em Barcelona, nesta terça-feira, 15. Na opinião de Martin Sorrell, CEO da WPP, um dos maiores grupos de publicidade e marketing do mundo, a web não vai acabar, mas a Internet móvel (acessada pela Web) passará a servir às pesquisas por conteúdos muito específicos e de nicho, o chamado "long tail", enquanto a maior parte do tráfego virá dos aplicativos móveis. Ele prevê que em 2014, um terço da receita com aplicativos virá de publicidade. "Vamos estimular nossas empresas a investir agressivamente em mobilidade", afirmou. O grupo WPP ajuda seus clientes a administrar aproximadamente US$ 70 bilhões de investimento em mídia por ano.
Sorrell encara o Twitter e o Facebook como as novas empresas de mídia. E entende que no celular elas podem cobrar um preço premium por publicidade personalizada que leve em conta a localização do usuário.
Em 2010, houve 5,2 bilhões de downloads de aplicativos móveis em todas as plataformas existentes, o que gerou uma receita de 1,1 bilhão de euros, segundo dados da WAC.
- Mobile World Congress