Estudo conclui que líderes de negócios estão mais confiantes nos projetos de inovação

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Quebrar paradigmas tem sido um desafio constantes para os líderes de negócios. Principalmente, porque em setores tradicionais eles estão sendo desafiados por concorrentes que, muitas vezes, se quer existiam no passado recentes. Mas o medo está dando lugar à confiança Estudo elaborado pela GE com executivos de 20 países mostra os executivos estão mais confiantes quando se trata de impulsionar o crescimento por meio da inovação, além de estarem melhor preparados para torna-la uma modalidade fundamental nos negócios.

O Barômetro de Inovação Global de 2018, intitulado de "Do caos à confiança: players, tecnologias e desafios emergentes", explora como líderes empresariais, de vinte países, percebem as adversidades e oportunidades de inovação em um ambiente global complexo.

Esse ano, o estudo revelou que, apesar de enfrentar desafios, "Sabemos que inovação é um recurso precioso para gerar progresso", afirma Viveka Kaitila, presidente e CEO da GE do Brasil.

Uma tendência já percebida na edição anterior do estudo se tornou realidade. Os mercados emergentes ganham um destaque maior no impulso da inovação. Os países que tradicionalmente dominavam a liderança global da inovação, principalmente os EUA e a Alemanha, estão estagnados e cedendo terreno para a Ásia. E os atuais líderes de incentivo à inovação são as multinacionais e o setor privado, enquanto as PMEs, empresários e o governo parecem ter perdido um pouco de seu foco no assunto.

A novidade na pesquisa deste ano foram questões sobre o impacto de políticas protecionistas sobre inovação e negócios. A maioria dos executivos globais (55%) acreditam que as políticas protecionistas beneficiam as empresas nacionais e 73% acreditam que elas são boas para a força de trabalho. No entanto, 68% acreditam globalmente que seu governo não consegue acompanhar o ritmo das mudanças. Em relação a esses pontos da pesquisa, a CEO da GE faz um alerta. "Os maiores casos que temos de sucesso recente na companhia nasceu de projetos colaborativos com nossos clientes ou parceiros", detalha Viveka. Para a executiva, colaboração é chave para que a inovação seja bem sucedida.

Mas esse não é o único desafio para as empresas inovadoras citado pelos executivos. Entre eles estão a falta de investimento para projetos, incapacidade de escalar as inovações para um mercado mais amplo, necessidade das empresas de assumirem riscos e ausência de talentos/habilidades adequadas, citada como o principal deles. Para os líderes, a força de trabalho é o elemento mais importante para o sucesso da inovação na maioria dos mercados e esse desafio tem crescido cada vez mais.

O estudo mostrou ainda uma nova tendência no mercado. A diminuição da importância da velocidade e mais ênfase na proteção de seus negócios fez com que os executivos começassem a rever suas realidades. Em 2018, a estratégia preferida entre os entrevistados é realizar todos os testes com novos produtos antes de lançá-los no mercado. Além disso, eles estão mais dispostos a aguardar o ROI de longo prazo para um avanço inovador (84%) e possuem uma estrutura e processo claros para medir esse retorno (50%).

Como tecnologia emergente, a impressão 3D foi destaque. Os entrevistados dizem que ela terá um impacto positivo (63%), aumentará a criatividade (91%) e levará mais rápido produtos para o mercado (89%). Os executivos ainda acreditam que muitas tecnologias subestimadas terão um impacto transformador, incluindo redes de energia (74% afirmam que isso trará mudanças transformadoras para o país), saúde virtual (68%) e cidades inteligentes (71%).

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