Procurar um presente ideal que agradasse a futura sogra de modo assertivo. Essa motivação inusitada deu origem há cerca de 8 anos à Fligoo, uma startup de inteligência artificial criada por três argentinos no Vale do Silício, que hoje atende várias empresas do ranking 500 da Fortune. Depois de pesquisas os "rastros digitais" da sogra, o presente agradou em cheio e marcou o nascimento da startup que evoluiu de forma avassaladora, que hoje junto com engenheiros do MIT um framework proprietário de mais de quatro mil algoritmos que ajudam as grandes empresas a utilizar os seus próprios dados para incrementar vendas, reter clientes e otimizar processos de forma segura.
Tendo como prioridade os segmentos de finanças, educação e saúde, a Fligoo, expandiu sua atuação para a América Latina, tendo a cidade de Córdoba, na Argentina, como centro de desenvolvimento, atividade onde emprega 40 dos 50 funcionários da empresa.
Carlos Naupari, CEO da Fligoo no Brasil, explica que o país vizinho um ótimo fornecedor de profissionais com experiência em desenvolvimento em inteligência artificial, garantindo assim a qualidade dos algoritmos que ajudam os clientes a melhorar a experiência com os clientes.
Produtos
A empresa tem em seu portfólio três soluções:
O Fligoo Sharp AI Sales é a solução que aproveita os dados do cliente para fazer recomendações de produtos por múltiplos canais, maximizando as taxas de conversão de vendas.
O Fligoo Sharp AI Churn aproveita os dados do cliente para analisar o risco do cliente e recomenda a melhor próxima ação para retê-los usando IA.
A também conta com uma solução de ponta a ponta para implementar um Data Lake interno em 90 dias.
Expansão
A empresa tem operações nos EUA, nas cidades de São Francisco, Nova York e Miami e em Londres. Hoje conta com cerca de 5 clientes no Brasil, como Itaú e B2W, e segundo Carlos Naupari, CEO da Fligoo no Brasil, o objetivo esse ano é dobrar o número de clientes, que tipicamente são empresas com faturamento acima um bilhão de reais de faturamento.
Ela também foi selecionada pelo programa Start Path da Mastercard, que indica a Fligoo aos seus clientes; e também pelo Scale Fintech, iniciativa da PwC de Londres para startups financeiras; e pelo programa de aceleração do Royal Bank of Scotland.
Naupari explica que o framerkork de IA do Fligoo não usa dados de redes sociais em seu modelo preditivo e está totalmente compliance com a Lei Geral de Proteção de Dados brasileira, ajudando os clientes na coleta, armazenamento e tratamento de informações pessoais.
O CEO aposta que 2021 será importante para as empresas em processo de "transformação digital" onde o uso de dados crescerá exponencialmente, cenário onde os algoritmos preditivos serão essenciais para entender esse consumidor pós-pandemia.
