Como a IA está transformando negócios e quebrando paradigmas?

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O mercado como um todo já entendeu que a inteligência artificial tem um potencial enorme de transformar a sociedade, desafiando padrões estabelecidos e revolucionando a forma como os negócios são conduzidos. De acordo com o relatório "CEO Outlook 2023", realizado pela consultoria KPGM com mais de 1.300 CEOs pelo mundo, 72% deles enxergam o investimento em inteligência artificial como prioritário.

Outro estudo do Boston Consulting Group (BCG) mostra que 75% dos C-Levels na América Latina pretendem intensificar os investimentos em IA e GenIA em 2024. Já globalmente, para 89% dos líderes, essas tecnologias estão entre as principais prioridades tecnológicas para o ano.

Mas de que forma exatamente a inteligência artificial está transformando os negócios e quebrando paradigmas? Em primeiro lugar, ela está redefinindo os mercados ao impulsionar a automação de processos e permitir a criação de produtos e serviços hiperpersonalizados. Além disso, ela segue democratizando o acesso à inteligência e insights valiosos de dados, o que possibilita que empresas de todos os tamanhos e segmentos tomem decisões mais assertivas.

Outro aspecto importante da transformação impulsionada pela IA é a experiência do cliente. Por meio de chatbots inteligentes, assistentes virtuais, sistemas de recomendação e análise de dados, as companhias estão aprimorando o atendimento, oferecendo suporte personalizado e melhorando a satisfação do consumidor. A IA também está viabilizando o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores que estão redefinindo o estilo de vida da população e trazendo novas camadas para a integração entre humanos e tecnologia.

E vale lembrar que todos os setores estão sendo impactados por essas mudanças e otimizando operações, identificando padrões e prevendo tendências, desde o varejo até a saúde. Segundo o estudo "Ecossistema 2023" produzido pela Liga Ventures, a inteligência artificial tem sido aplicada por aproximadamente 14% das startups no Brasil, sendo que as categorias que mais a utilizam são agtechs (22%), healthtechs (17%), retailtechs (12%), fintechs (10%) e martechs (8%).

Porém, não podemos ignorar os desafios trazidos pelo uso generalizado de IA, como as preocupações com questões éticas, regulamentares e relacionadas à segurança e privacidade dos dados. Ainda segundo a pesquisa "CEO Outlook 2023", 81% dos entrevistados temem problemas éticos e provenientes da falta de regulação do uso da tecnologia. Além disso, existe o medo de que os esforços por parte das organizações para realocar os profissionais afetados pela automação não ocorram no mesmo ritmo da substituição do trabalho humano.

Com o mundo inteiro atento a esses problemas e os governos, empresas e investidores envolvidos nas discussões sobre o futuro da sociedade com o uso da IA, acredito que estamos caminhando para um cenário no qual ela seja desenvolvida e utilizada majoritariamente de forma responsável.

Até lá, nossa missão é entender todo o seu potencial e identificar as oportunidades que ela oferece para o crescimento dos negócios, adotando uma abordagem sustentável e assertiva, que permita aproveitar os seus benefícios e criar produtos e soluções inovadoras que atendam às demandas em constante mudança do mercado.

Mateus Magno, CEO da Samba.

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