O AgroStart, plataforma global de inovação aberta da Divisão de Soluções para Agricultura da BASF, ganhou um novo reforço na sua liderança. Assumindo o cargo de Gerente de Inovação Aberta da BASF na América Latina a partir de abril, Mirella Lisboa chegou para somar à iniciativa, que é pioneira na aceleração de startups para o agronegócio com iniciativas de intraempreendedorismo, cocriação com empresas do setor e venture capital.
Considerando-se uma "evangelista da inovação aberta como abordagem para transformar a sociedade", Mirella Lisboa foi co-fundadora do onono®, Centro de Experiências Científicas e Digitais da BASF, em uma passagem anterior pela companhia. Engenheira química formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), a nova gerente é indicada como uma das 70 mulheres líderes da próxima geração LATAM (2019) pela Mckinsey & Co, além de ter sido Head de Corporate Success e Inovação Aberta do Cubo Itaú.
Segundo Mirella, criar conexões fortes com a comunidade de startups e reforçar o pilar de intraempreendedorismo do AgroStart serão os focos do início do seu trabalho. "Teremos novas turmas no Garagem Agro ainda no segundo semestre desse ano. No médio-longo prazo, queremos também nos aproximar de parceiros do ecossistema — clientes, fornecedores e parceiros da BASF — que querem coinovar conosco, lançando para o mercado de startups desafios em parceria e trocando experiências e lições aprendidas de desafios em comum", garante.
Na visão de Mirella, os últimos anos foram muito importantes para a maturidade do ecossistema de inovação aberta no Brasil. "Os esforços para discussão dos impactos da inovação aberta na transformação de corporações pautaram a busca dessas empresas pela conexão com startups e, com isso, se construiu uma massa de dados sobre erros e acertos nessas conexões muito interessante para direcionar as ações a partir de agora", reflete. Segundo a plataforma 100 Open Startups, especializada em open innovation, em 2022, o Brasil teve um crescimento de 60% no número de relacionamentos declarados entre empresas e startup. "Com isso, sabemos que os programas de aceleração liderados pelas empresas têm uma contribuição expressiva nesse crescimento. Por outro lado, 2023 chega com diversos desafios no cenário macroeconômico e, por isso, é hora de pegar as lições aprendidas com programas de aceleração nos últimos anos para que os investimentos feitos de fato tragam retorno para a organização, em tempos escassos", destaca a gerente.