A Adobe Systems vai começar a cobrar pelo Acrobat.com como ferramenta de colaboração, dassim o software continuará gratuito, mas o seu upgrade (atualizações) passarão a ser cobrados. De acordo com o The Wall Street Journal, a medida demonstra a importância dada pela empresa aos negócios fora do mercado das ferramentas de criação.
Segundo o jornal americano, as cobranças começarão a partir desta segunda-feira, 15, e a intenção da empresa é fazer com que a versão on-line do leitor de PDF seja uma ferramenta de colaboração, na qual os documentos possam ser editados e compartilhados de maneira mais fácil.
A receita anual da Adobe é de US$ 3,6 bilhões, e dois terços desse valor vêm de seus software de criação e design, como o Photoshop e o Illustrator. O crescente declínio do mercado de mídia e a forte concorrência do webdesign fizeram com que a empresa buscasse novas formas de negócio, diversificando seus mercados de atuação.
O Acrobat sempre foi gratuito, sendo cobrado apenas pelo uso do software de processamento de texto, e a transição para as assinaturas pagas é um movimento para ter uma receita mais estável e crescimento mais garantido. As assinaturas custarão entre US$ 14,99 e US$ 39 por mês, segundo o jornal americano.
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