Mercado de distribuição de TICs deve crescer 10% em faturamento em 2022

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O mercado de distribuição de produtos de TIC vai crescer de R$ 28,1 bilhões para R$ 31 bilhões reais em 2022, crescimento previsto de 10%. Se consideramos só produtos de TI, o faturamento dos distribuidores passará de R$ 20,1 bilhões para R$ 22,2 em 2022, crescimento de 10,4%.

Esses dados foram divulgados nessa sexta-feira, 15, pela Abradisti – Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação – realizada pela IT Data, sobre a análise do setor de TIC  no Brasil, reunindo informações de 70 companhias que consideradas como representantes de  mais de 90% do mercado.

Segundo explicou Ivair Rodrigues, diretor de Estudos de Mercado da consultoria, os números vão depender do crescimento da economia, da variação do dólar e do momento político, mas se levarmos em conta a projeção de 7% de inflação nesse ano, o crescimento real ficará em torno de 3%, porcentagem igual às projeções globais divulgadas pelo Gartner.

O foco da pequisa foi apenas os distribuidores de volume e valor agregado de TI. Não fez parte deste trabalho mapear os canais com características de VAR e Integrador de Sistemas

A pesquisa mostrou também que os distribuidores de TIC empregam atualmente 10.700 funcionários, incluindo os terceirizados. Este número representa um crescimento de 6% em relação aos números coletados pela IT Data em 2021. Com relação aos associados da Abradisti, os membros da associação empregavam 6.100 funcionários em 2021 e saltou para 7.700 em 2022.

Geografia

A distribuição geográfica de TIC está concentrada na região Sudeste, com 57% do total; seguido de Sul, 22%; Nordeste, 10%; Centro-Oeste, 8% e Norte, 3%. Essas porcentagens refletiram o momento da Economia.

Rodrigues explica que "verificamos que, comparado à última pesquisa feita em 2021 sobre os dados de 2020, o faturamento cresceu em todas as regiões. O aumento do PIB de 4,6% no Brasil ajudou neste processo. Com o forte aumento dos preços das commodities, a renda do setor agropecuário, que era de 600 bilhões antes da pandemia, saltou para 1trilhão em 2021 e deve crescer novamente em 2022.  Por isso, alguns estados agrícolas tiveram um crescimento significativo do PIB neste período, tais como: Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins"

Porém, em 2021 foram os segmentos de serviços e indústria que alavancaram o crescimento do PIB. "Em 2021, destacamos o crescimento do PIB do Rio Grande do Sul, que aumentou 10,4%, e de Santa Catarina, com aumento de 8,3%,  O estado de São Paulo, que é o maior PIB brasileiro, cresceu 5,7% no ano passado.

A região Nordeste foi aquela que mais sofreu durante a pandemia devido a menor diversidade da economia, redução de pagamentos sociais em 2021 e a baixa atividade do turismo. Ceará, com crescimento de 6,6%, e Pernambuco, com 4,2%, foram os estados com melhor performance em 2021.

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