A software house catarinense Benner encerrou o primeiro semestre do ano com um crescimento de 40% em relação ao mesmo período em 2005. Com o resultado, a empresa superou sua expectativa do período e projeta, mantido o ritmo de crescimento, um faturamento superior aos R$ 47 milhões atingir até o fim do ano.
?Estamos otimistas, pois acreditamos que poderemos ultrapassar a casa dos R$ 50 milhões, o que representará um crescimento anual de 43%?, estima Marcos Saqueto, diretor comercial e de marketing. De acordo com o executivo, a Benner passou a ser procurada para participar de concorrências maiores desde que a sua visibilidade aumentou no mercado.
Em 2005, a Benner obteve faturamento da ordem de R$ 35 milhões e para atingir o crescimento projetado para este ano a empresa pretende manter o foco no mercado de operadoras de plano de saúde, segmento em que detém forte presença, além de nos setores de transportes e turismo. Para ampliar sua participação de mercado, a empresa tem planos de adquirir fornecedoras especializadas em verticais de mercado como educação, agronegócio, governo e serviços. A empresa estuda formas de captação de recursos e há possibilidade dos investimentos serem realizados com recursos obtidos junto ao BNDES.
?A reestruturação que fizemos na área de vendas, a implantação do PMO (Project Management Office), o reforço com a contratação de profissionais experientes e bem relacionados, além da reformulação da estratégia de canais, foram decisivos na obtenção dos resultados positivos?, enfatiza Saqueto. A expectativa dele é que as vendas indiretas neste ano correspondam a 10% do faturamento total da companhia e, em 2007, cerca de 25% .
A meta da Benner é expandir a base de clientes em empresas com faturamento entre R$ 70 milhões e R$ 200 milhões. Com mais de 3 mil sistemas implantados em todo o território nacional, a empresa, nascida em Blumenau, pretende expandir sua participação no setor de saúde, no qual seus sistemas são responsáveis pela administração de 8 milhões de vidas (20% do mercado nacional de planos privados de saúde), e aumentar as vendas de software ERP em outros setores, como indústrias e empresas de serviços.