Sua empresa disse SIM para o SIEM?

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Em tempos atuais, a cibersegurança ganhou tamanha notoriedade que passou a apresentar um indiscutível nível de prioridade para praticamente todos os setores da economia e para diferentes públicos empresariais. Organizações de diversos tamanhos e ramos de atividade estão aflitas e se preocupam com a possibilidade de um ataque ou vazamento de dados. 

Hoje, mesmo uma microempresa conhece os riscos e sabe que pode ser um alvo em potencial de um invasor, pelo simples fato de possuir computadores conectados e um website. Nesse sentido, cresce a necessidade de se ter visibilidade e o controle sobre o que se passa nas redes – a fim de mitigar e reagir a incidentes. 

A migração do mundo para o digital cresceu exponencialmente o volume de dados das empresas (não importando o tamanho ou core business da empresa), dificultando a tarefa dos analistas de proteger e conseguir monitorar o ambiente em tempo real. Os resultados são alertas prioritários passando despercebidos ou considerados um alarme falso. O tempo de resposta aos incidentes é a diferença entre uma empresa bem-estruturada e uma com pouca maturidade no quesito segurança. 

Segundo relatório The Gartner 2022 CEO Survey: The CFO Perspective  divulgado pelo Gartner neste ano, as avaliações de desempenho dos executivos estarão cada vez mais vinculadas à capacidade de gerenciar riscos cibernéticos. De acordo com este estudo, quase um terço dos países irá regular possíveis respostas a ataques de ransomware nos próximos três anos, e a consolidação das plataformas de segurança digital será vital para ajudar as empresas a desenvolverem suas iniciativas de negócios, mesmo em ambientes cada dia mais hostis. 

Um dos caminhos para se ter visibilidade e controle sobre o que ocorre na rede em tempo real, são as soluções SIEM, as quais se apresentam como combinação de gerenciamento de eventos de segurança (SEM – Security Event Management) e gerenciamento de informações de segurança (SIM – Security Information Management). Monitorar, detectar e responder às ameaças são as principais responsabilidades do Centro de Operações de Segurança (SOC) e o SIEM é considerado o coração de cada SOC. 

Criado em 2005 por Amrit Williams da Gartner e Mark Nicolett, o termo SIEM é conhecido como o sistema capaz de apresentar, coletar e analisar dados de softwares de controle de acesso, dos dispositivos de segurança de rede, logs de sistema operacional, ferramentas de conformidade, bancos de dados, gerenciamento de vulnerabilidade e informações de ameaças externas. 

O gerenciamento da segurança de informação nas empresas passa pela instalação de antivírus, proxy, firewall e IDS (Intrusion Detection System). Se sua empresa possui diversos sistemas gerando logs, é fundamental monitorar, controlar e gerenciar esses logs e alertas. Nesse momento e aí que entra o SIEM.  

Mas por que usar o Siem? Se você precisa atender a alguns dos critérios abaixo na sua empresa, vale a pena considerar esta solução: 

Compliance – as ferramentas de software SIEM podem simplificar o processo para organizações que seguem regulamentações de privacidade e segurança de dados, com o monitoramento de acesso à rede e aos logs de transações em seu banco de dados para verificar se houve acesso não-autorizado aos dados do cliente. 

Investigação de incidentes – Quando um ataque é detectado, a equipe de segurança pode usar o software SIEM para identificar rapidamente como o ataque afetou os sistemas de segurança da empresa e saber quais hosts ou aplicativos foram afetados. 

Gerenciamento de vulnerabilidades – um processo contínuo de teste de sua rede e infraestrutura de TI para detectar e abordar possíveis pontos de entrada para ataques cibernéticos. As ferramentas de software SIEM são uma fonte de dados importante para descobrir ameaças ou pontos vulneráveis, juntamente com testes de vulnerabilidade de rede, relatórios da equipe e anúncios de fornecedores. 

Inteligência de ameaças – A análise de ameaças cibernéticas internas e externas pode afetar aos negócios. As ferramentas de software SIEM fornecem uma estrutura para coletar e analisar dados de log gerados dos aplicativos. 

De uma forma geral, o SIEM deverá ter como características a capacidade de integração de diversas ferramentas (como firewall, IDS/IPS, EPP e EDR), monitorar a segurança dos serviços ativos e relacionar os eventos. Precisa ainda ser eficaz nas respostas às necessidades de diferentes equipes, produzir relatórios técnicos e de conformidade e garantir a integridade dos logs que armazena. Feito isso, a empresa estará em boas mãos. 

 Eduardo Mecking, CEO e sócio-fundador da 4MSTech. 

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