MCom e entidades vinculadas discutem sustentabilidade e governança

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No painel do I Encontro de Sustentabilidade ESG do Ministério das Comunicações (MCom) e suas vinculadas, realizado nesta terça-feira (15), em Brasília (DF), representantes do Ministério, Correios, Telebras e Anatel apresentaram as experiências de sustentabilidade, meio ambiente e governança que já colocaram em prática.

O chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do MCom, Gil Loja, reforçou que o Ministério tem ações importantes que pontualmente têm efetividade em ESG, mas ainda não há uma política pública específica. "A nossa provocação com esse evento é trazer a discussão e melhorar esse processo. Estamos com a preocupação de iniciar o nosso ciclo de planejamento estratégico pela primeira vez colocando as políticas de ESG com a preocupação de sustentabilidade, do meio ambiente, da área social e da nossa governança", explicou.

Ao falar de sustentabilidade, Gil Laje destacou dois programas do MCom. O primeiro, Computadores para Inclusão, já conta com 50 toneladas de equipamentos recuperados. O segundo é o Norte Conectado, que leva conectividade para 59 municípios da região amazônica. "Essa infraestrutura preserva 68 milhões de árvores, já que não será uma rede típica de telecomunicação – enterrada ou posteada. Serão Infovias, implementadas nos leitos dos rios", acrescentou.

CORREIOS

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, registrou que a empresa hoje distribui 12 milhões de objetos por dia, com aproximadamente 11 linhas aéreas contratadas e 28 mil veículos de frota própria. "A emissão de gás carbônico para nós é uma grande preocupação e a nossa política de responsabilidade ambiental social e de governança está tendo a devida centralidade dentro da empresa", sintetizou Santos.

Como exemplo de ação de eficiência energética, o presidente dos Correios anunciou que as agências estão sendo pensadas dentro da nova lógica de aproveitamento da energia solar. "Inauguramos recentemente um novo estacionamento dos Correios que é todo voltado para captação de energia solar. Inclusive há a previsão de instalação de uma agência sustentável no Distrito Federal, uma agência modelo, que será toda baseada nesse novo conceito de eficiência energética", finalizou.

TELEBRAS

O presidente da Telebras, Frederico de Siqueira Filho, falou sobre a importância de apoiar o programa nacional de banda larga e inclusão digital. "Em 2018 a gente lançou por satélite o SGDC [Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas] para contribuir ainda mais com a inclusão digital nas áreas mais remotas do país principalmente no Norte e Nordeste, onde hoje o satélite contribui com a conexão de mais de 24 mil pontos. A nossa política pública é melhorar a conectividade, melhorar a inclusão para que a gente possa melhorar os indicadores sociais", explicou.

Segundo Frederico Filho, a Telebras está estudando lançar um segundo satélite, para melhorar a capacidade de monitoramento da Amazônia, com novas tecnologias. "A ideia é ter o máximo de informações através desses dados captados", concluiu.

ANATEL

O Conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Artur Coimbra de Oliveira, falou sobre a importância de reduzir a pegada de carbono de cada setor. "Um dos setores que fica mais barato reduzir a pegada de carbono é o de construção civil. Tendo isso em mente a Anatel fez uma grande reforma aumentando a eficiência energética predial, reduzindo desperdício de água, de materiais de consumo e outros processos. Com isso você investe e economiza", assegurou.

Artur Oliveira também falou sobre ações de inclusão social como a promoção da diversidade, pesquisa sobre qualidade de vida no trabalho e adaptação para acessibilidade e, com o trabalho híbrido, o compartilhamento do edifício com outros órgãos. Em relação à governança, ele destacou que conhece poucos países que realizam reuniões abertas como ocorre na cultura de transparência de órgãos públicos no Brasil.

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