O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, foi eleito a personalidade do ano pela revista americana Time. Todo ano a publicação escolhe uma pessoa que tenha se destacado nos negócios e na mídia mundial e faz uma edição especial na qual mostra os feitos e traça um perfil da personagem.
Entre os méritos de Zuckerberg, de 26 anos, citados pela revista, está o fato de aos 19 anos ter criado uma rede de relacionamentos virtuais que, em menos de sete anos, já atinge uma em cada doze pessoas no mundo. O Facebook, com seus quase 600 milhões de usuários, seria a terceira maior população do mundo se fosse um país, atrás apenas da China e da Índia, diz a Time.
Segundo a revista, o site de Zuckerberg foi responsável por "densas transformações na forma como os seres humanos se relacionam em larga escala". O sucesso da rede social foi tão estrondoso que foi alvo de uma série de controvérsias quanto a autoria da ideia. Uma das versões, contada pelo jornalista Ben Mezrichse no livro "Bilionários por acidente: A criação do Facebook", já foi transformada em filme – A Rede Social – que já está sendo cotado entre os indicados ao Globo de Ouro, premiação importante do cinema mundial.
Vazamento de informações
A edição de personalidade do ano da revista Time já é tão tradicional no mercado editorial americano que gera especulações sobre quem será a próxima capa. Com os escândalos diplomáticos causados pela publicação de documentos confidenciais pelo WikiLeaks, jornalistas radicados nos Estados Unidos chegaram a apostar que Julian Assange, o criador do site, será escolhido o próximo homem do ano.
De fato, a revista traz uma reportagem extensa sobre a história de Assange e do WikiLeaks e sobre as transformações que ele trouxe às relações diplomáticas entre os EUA e outros países. O WikiLeaks, no entanto, não foi tão importante para a sociedade quanto o Facebook, de acordo com a Time.
- Controvertido
