Estratégias para mitigar os riscos dos ataques cibernéticos

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O ano de 2021 foi marcado por muitos ataques cibernéticos no ambiente corporativo, o que gerou muita preocupação a todos os envolvidos, obrigando-os a adotar soluções de segurança mais robustas, eficazes e assertivas no combate e prevenção desse problema. Com isso, muitas companhias que antes não se atentavam a esse fato, passaram a cogitar certa urgência para colocar em pauta.  

De acordo com uma pesquisa feita pela Check Point Software, empresa de soluções financeiras, o número de ciberataques no Brasil aumentou muito neste ano. Somente em 2021, foi registrada uma média semanal de 967 ataques, 62% a mais do que em 2020.  Entre os setores que mais sofreu com isso destaca-se a educação, com aumento de 60%; seguido por governo e militares e depois a área da saúde.  

Um estudo feito pela Roland Berger, consultoria alemã, apontou que os prejuízos causados por esses crimes neste ano podem chegar a US$ 6 trilhões e somente o Brasil já ultrapassou o número do ano passado,no primeiro semestre, alcançando a marca de 9,1 milhões de casos relacionados a ransomware. Nesse caso, o invasor criptografa os dados e ameaça publicá-los ou bloqueá-los, caso não seja efetuado o pagamento do resgate.  

Esses números mostram o quanto as companhias brasileiras estão vulneráveis, tornando o problema mais sério do que se imagina, já que as consequências podem ser irreversíveis para os negócios. Dentre os principais danos que ela pode causar, ressalto a perda financeira que são provenientes do cancelamento de contratos, desvios de dinheiros, roubo de informações; danos à reputação devido ao desinteresse dos clientes, perda de vendas, redução de lucros e problemas burocráticos e legais.  

Dessa forma, para mitigar os riscos e diminuir a ação desses criminosos virtuais é imprescindível que sejam adotadas medidas de segurança e algumas estratégias fundamentais, como o uso de antivírus e firewall que bloqueia a ação dos malwares; nunca compartilhar informações e senhas para terceiros e utilizar combinações de letras, números, códigos para dificultar o acesso e não usar os mesmos em todos os dispositivos. É importante também ficar atento às atividades suspeitas, ou seja, não abrir uma mensagem, aplicativo, e-mail do remetente que não seja do conhecimento e nunca fornecer informações pessoais por telefone ou algum desses canais.  

Além disso, é importante contar com um plano de contingência, pois caso venha sofrer com esse problema, os colaboradores precisam saber quais as medidas que devem ser adotadas de forma imediata, ter respostas padrão que seguem as diretrizes e valores da companhia e que precisam ser compartilhadas com os seus clientes ou usuários, evitando assim danos ainda maiores. Por fim, é obrigatório o uso de tecnologias em nuvem para armazenar os dados corporativos. Este é considerado um dos ambientes mais seguros, principalmente porque conta com recursos altamente inovadores, com rápida recuperação para manter a continuidade dos negócios e uma enorme capacidade de mitigar esses ataques.  

Mas não pense que, ao adotar essas medidas, você estará salvo desses problemas. Cibercriminosos estão sempre buscando novas maneiras de invadir e roubar os dados. Por este motivo, líderes e gestores devem se atentar às inovações tecnológicas que vão surgir ao longo dos anos e criar estratégias para se aliar aos parceiros ideais que irão ajudar a diminuir os prejuízos causados por esses ciberataques. Isso trará mais segurança para o negócio para os clientes e funcionários. 

Armindo Sgorlon atua como empreendedor desde os 23 anos. O empresário possui MBA em Gestão Estratégica pela USP e acredita que a tecnologia é capaz de transformar todos os setores e negócios. Atualmente é CEO da SGA TI em Nuvem, empresa especializada em nuvem que cria soluções que diminuem custos operacionais, garantem mais eficiência, reduzem riscos e ajudam os negócios a se tornarem ainda mais competitivos.

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