Os últimos dois anos exigiram mudanças nas formas como as pessoas vivem, não sendo diferente nas empresas que estão cada vez mais arrojadas em suas relações, tornando a inovação um imperativo nos tempos desafiadores. Importantes corporações têm chamado a atenção para as ações assertivas baseadas em estratégias advindas da troca de experiência, frutos da personalização de dados que visa à relevância diante de tantas marcas, produtos e serviços.
O Brasil vive o período de valorização das informações apresentadas pela interatividade, portanto sem elas pouco se consegue entregar para atender às expectativas. É imprescindível a interatividade para inovar.
A busca das empresas pelo engajamento com o seu público só é possível a partir da cultura de dados fortalecida. Isto significa que, para se alcançar as informações necessárias para estabelecer diálogos, é preciso adotar a omnicanalidade. Pois, não adianta extrair dados e não saber o que fazer com eles. Este é o desafio.
Para chegar à inovação em um mercado altamente competitivo, a construção de ecossistemas passa por identificar métricas, fazer a boa governança dos dados e combinar diferentes fontes para o melhor entendimento sobre o cliente, ou seja, para compreender as necessidades e o momento adequado. O que só é possível através da maior interatividade, por isso que parcerias entre grandes corporações e startups é um ótimo caminho para resolver os problemas de mercado com inovação e agilidade.
Já nos deparamos com situações que fatalmente nos levariam ao erro se agíssemos pelo senso comum. Esta é a era da personalização de dados que aproxima relacionamentos e cria mais diálogos produtivos. Portanto, para superar desafios e inovar não há outro meio, a não ser a maior interatividade.
Ricardo Ferreira, CEO da Cinnecta.