Mercado de microprocessadores deve crescer 1,6% neste ano, projeta IDC

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As vendas mundiais de microprocessadores para desktops, notebooks e servidores deve atingir US$ 40,7 bilhões neste ano, o que, se confirmado, representará crescimento de 1,6% em relação ao registrado no ano passado. Os dados da IDC também projetam crescimento de 3,2% nas remessas de processadores para PCs, que totalizarão 384 milhões de unidades.

“Os inibidores econômicos e tecnológicos que derrubaram a receita da indústria de microprocessadores para PCs a 2,4% em 2012 continuarão a ter reflexos no primeiro semestre deste ano”, explicou o vice-presidente para tecnologias de PCs e semicondutores da IDC, Shane Rau. “A incerteza macroeconômica forçou os fabricantes de computadores e clientes de TI a reduzirem seus pedidos. Atrasos nas compras de PCs, causados tanto pelo lançamento do sistema operacional Windows 8, da Microsoft, quanto pela preferência dos usuários por tablets, teve efeito prolongado na demanda por componentes”, completou.

Na opinião do analista, a ascensão dos tablets levará a demanda por PCs e, consequentemente, por processadores dessa categoria, a uma queda significativa. De um lado, estarão os processadores da britânica ARM, líder no mercado de chip para dispositivos móveis e eletrônicos de consumo, que equiparão dispositivos com o Windows 8 e aplicações de maior eficiência energética. E de outro lado, estarão os PCs móveis tradicionais equipados com chips x86 para aplicações de alta performance. A IDC estima que 3,3% dos processadores para PCs serão baseados em arquitetura ARM em 2016.

Para servidores, a perspectiva de penetração dos chips ARM é mais distante. Os microprocessadores convencionais x86 conseguem cada vez mais aumentar a escala em termos de desempenho e melhorar as aplicações top de linha. Mesmo assim, em 2016 a arquitetura ARM deve chegar a 3,2% dos servidores, segundo a consultoria.

A IDC projeta que receita do mercado de microprocessadores crescerá a uma taxa anual composta (CAGR) de 3,4% no período entre 2011 e 2016. As remessas unitárias terão CAGR de 3,2% no mesmo intervalo de tempo.

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