O futuro está ao alcance de uma máquina

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O desejo de visualizar e, acima de tudo, compreender as capacidades que o futuro nos reserva, sempre esteve entre os principais desejos da humanidade. Em uma era em que robôs podem representar um vislumbre do que será nossa realidade futura, cientistas, como os da Universidade de Berkeley, na Califórnia, estão desenvolvendo tecnologias de aprendizagem que permitem aos robôs imaginarem o futuro de nossas ações e, com isso, descobrir como manipular objetos os quais nunca antes se imaginou.

Chamado de visual foresight, a tecnologia, entre tantos exemplos, poderá auxiliar carros autônomos a anteciparem eventos futuros nas ruas ou, ainda, criar assistentes robotizados mais inteligentes para uso domiciliar. E a foresight é apenas mais um exemplo do poder que a Inteligência Artificial vem apresentando ao mercado.

Conhecida como sistemas que mudam comportamentos sem serem explicitamente programados baseada em dados coletados, análises de uso e outras formas de observação, a IA é a inteligência similar à humana, mas exibida por mecanismos ou softwares.

Segundo o Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, até janeiro de 2016, o termo "Inteligência Artificial" não era possível de ser encontrado na lista dos 100 mais procurados do site do instituto de pesquisas. Agora, no entanto, está na 7ª posição. Para eles, quase todos os programas terão, até 2020, Inteligência Artificial (IA), em que fornecedores de software, hoje, já estão introduzindo IA em suas estratégias de produtos.  Além disso, a IA também estará entre as cinco principais prioridades de investimento – mais de 30% – dos CIOs.

Um forte exemplo é o investimento das empresas em programas de otimização interno, como o caso dos novos softwares com base em linguagem natural. Ou seja, programas capacitados a compreenderem solicitações de seus usuários sem a necessidade de dizer palavras-chave, frases padrão ou acessar um menu telefônico específico. As soluções são capazes de compreender diversas solicitações, pedidos e frases, além de conseguir atender os usuários que buscam o suporte de forma muito mais simples, com compreensão da linguagem natural (machine learning). Além disso, as máquinas são capacitadas a aprenderem com suas respostas, ou seja, a cada nova demanda, sua base de conhecimento se expande e ela passa a atender de forma cada vez melhor, mais personalizada, ágil e efetiva.

Observa-se, portanto, que o desenvolvimento de diferentes sistemas de otimização com base em IA podem impactar diretamente nas necessidades das organizações, assim como nas necessidades das pessoas como indivíduos. Com a adoção acelerada da IA, o futuro do qual tanto especulamos, se torna cada vez mais tangível.

Daniel Sasajima, diretor geral para América Latina da ServiceAide.

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