A Claro e a Embratel anunciam, no Web Summit Rio 2024, uma iniciativa que visa facilitar o acesso de startups às APIs que fazem parte do Open Gateway. Trata-se do Conexão Claro Open Gateway for startups, programa que disponibiliza 1.000 acessos mensais para cada API, por um período de seis meses, e vai permitir que empresas de menor porte também possam se beneficiar da ferramenta para o desenvolvimento de novos serviços e soluções digitais.
Dentro do esforço para democratizar o acesso às novas tecnologia, a Claro tem como principal canal para fomentar a colaboração com startups o beOn Claro Embratel, hub de inovação das duas operadoras. Nesse ecossistema, a Embratel atua para desenvolver, impulsionar e dar escalabilidade ao uso de inovações geradas nesse ambiente de colaboração para todo mercado corporativo.
O Open Gateway é uma estrutura comum entre diversas operadoras, que transforma as redes de telecomunicações em plataformas padronizadas e abertas a desenvolvedores. Isso é possível graças às APIs (Application Programming Interfaces), que, de forma segura, atuam como portões (gateways) de acesso às funcionalidades das redes móveis das empresas.
A padronização permite a criação de aplicações e serviços que conversem entre si e sejam compatíveis com todos os dispositivos, alcançando qualquer cliente, independentemente da operadora à qual esteja vinculado. Desta forma, é garantida a integração perfeita com as redes móveis disponíveis no Brasil, assim como com diversas outras em todo o mundo.
Segundo o diretor de Novos Negócios da Claro, Carlos Araújo, o novo padrão que vem sendo implementado representa uma mudança relevante no papel das empresas de telecomunicações e na forma como são desenvolvidas as diversas funcionalidades embarcadas em aplicativos móveis e serviços digitais.
"A partir do Open Gateway, as redes das operadoras passam a funcionar como plataformas programáveis, fator fundamental para tornar os desenvolvimentos mais ágeis, mais simples e de maior qualidade, acelerando a transformação digital e contribuindo para a monetização de tecnologias como o 5G. A ampliação do acesso ao programa contribui para o fortalecimento de todo o ecossistema, favorecendo os clientes, a sociedade e a economia", afirma.
No Brasil, um dos primeiros países a desenvolver e lançar soluções para integração de serviços, o Open Gateway contempla atualmente três APIs: SIM SWAP e Number Verification, já em operação e disponíveis para testes e para uso comercial; e Device Location, em fase de finalização, com lançamento previsto para maio.
A relevância do tema não se limita às operadoras móveis e aos desenvolvedores, envolve diversos setores da economia que serão potencialmente beneficiados pela integração de serviços, como o mercado financeiro. E a inclusão das startups neste cenário é fundamental para impulsionar o progresso econômico, tecnológico e social, gerando novas oportunidades comerciais.
"O Open Gateway irá revolucionar o segmento financeiro, permitindo que grandes instituições e startups possam inovar com mais agilidade. O Open Gateway possibilita desenvolver produtos e serviços disruptivos rapidamente para criar experiências financeiras mais personalizadas aos clientes, o que é fundamental diante da ampla competitividade do setor", afirma Raquel Possamai, diretora-executiva da Embratel para o Mercado Financeiro.
A executiva destaca, ainda, a segurança que o Open Gateway traz para as operações, ao permitir autenticações importantes de informações para mitigar riscos de fraudes, benefício que os grandes bancos já observam.