Pesquisadores do projeto Ultralight receberão o prêmio anual concedido pela rede acadêmica norte-americana Internet2 pela implantação de aplicações avançadas. O anúncio foi feito em abril, em Arlington (EUA). A premiação reconhece o trabalho de líderes inovadores pela criação de aplicações que permitem o progresso da pesquisa, do ensino e do aprendizado.
O projeto Ultralight é fruto da colaboração de físicos e engenheiros e tem o objetivo de prover avanços de rede necessários para permitir a análise de um volume de dados em escala de petabyte (um petabyte equivale a 1.048.576 gigabytes), distribuídos globalmente em malha, para o acelerador de partículas Large Hadron Collider (LHC) e para outros programas prioritários em física de altas energias.
Pesquisadores de todo o mundo participam do Ultralight. O Brasil integra o projeto por meio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Segundo o professor de Física da Uerj, Alberto Santoro, participar de projetos internacionais como este representa um novo patamar para a pesquisa em física de altas energias no Brasil. A participação se dá por meio da Rede Ipê da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP/MCT). Para Santoro, a Rede Ipê é o canal que possibilita a integração brasileira em projetos como esse.