A Oracle reportou receita acima das estimativas dos analistas, impulsionada pelas vendas de software e infraestrutura em nuvem a clientes corporativos. A receita fabricante de software do quarto trimestre do ano fiscal de 2016, encerrado em 31 de maio, totalizou US$ 10,6 bilhões, superando as estimativas que eram de US$ 10,47 bilhões. Na comparação trimestral anual, no entanto, a receita registrou uma ligeira queda de cerca de 1%.
A receita no período com cloud — incluindo SaaS, PaaS e IaaS — respondeu por cerca de 8% da receita total da empresa durante o trimestre, com expansão de 49%, saltando de US$ 576 milhões um ano antes para US$ 859 milhões. Apesar do ótimo desempenho, a maior fatia da receita ainda foi proveniente da venda de licenças de software (on premises), que totalizou US$ 7,6 bilhões no quarto trimestre fiscal.
Já o lucro da Oracle no trimestre cresceu 2%, de US$ 2,7 bilhões um ano antes para US$ 2,8 bilhões. No ano fiscal, porém, o lucro teve queda de 10%, de US$ 9,9 bilhões registrados no exercício fiscal de 2015 para US$ 8,9 neste ano. Na mesma base e comparação, receita do ano fiscal também caiu, 3%, de US$ 38 bilhões para US$ 37 bilhões. A queda foi amenizada pelo forte crescimento de 36% da receita com serviços de nuvem, que totalizou US$ 2,8 bilhões contra US$ 2 bilhões no ano fiscal de 2015.
Os resultados financeiros foram bem recebidos em Wall Street. Logo após a divulgação do balanço nesta quinta-feira, 16, as ações da empresa no after-hours trading, negociação após o fechamento da Nasdaq, estavam cotadas a US$ 39,50, alta de 2,23%.
