A notícia publicada pelo site chinês 21st Century Business Herald nesta terça-feira, 16, de que a Apple pode ser obrigada a esperar até 2015 para lançar o iPhone 6 e o iPhone 6 Plus na China, segundo relataram fontes próximas ao assunto à publicação, não agradou os investidores.
Os papéis da empresa abriram o pregão da Nasdaq cotados a US$ 99,85, queda de 1,75% em relação ao fechamento do dia anterior, quando encerraram o pregão valendo US$ 101,63. Por volta das 10h30 (horário de Brasília), a desvalorização atingiu pico de 2,28%, com as ações cotadas a US$ 99,31. O recuo se manteve durante todo o dia e os papéis encerraram o pregão em ligeira baixa de 0,75%, cotados a US$ 100,86.
De acordo com as fontes, os novos modelos do iPhone não conseguiram receber a necessária aprovação do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MII, na sigla em inglês) da China, certificação que é exigida para que a Apple comece a vender o smartphone no país asiático. A data de um novo pedido de aprovação ainda não foi determinada, deixando a estreia do iPhone 6 na China incerta.
Caso se confirme, o atraso pode ter consequências para a companhia, tanto em termos de dinâmica de clientes no mercado chinês como nas projeções de resultados globais. Ainda este ano, o atraso na venda do iPhone 6 na China pode impactar o resultado trimestral no período de férias, e afetar o preço das ações ao longo dos próximos meses, na medida em que o novo smartphone é comercializado em outros países.
Por outro lado, em longo prazo, o atraso pode ter um efeito benéfico sobre os trimestres subsequentes, que geralmente mostram um declínio nas vendas do iPhone e faturamento da empresa. Caso a Apple lance o iPhone 6 e o iPhone 6 Plus em janeiro de 2015 na China, a empresa pode evitar esta queda devido a um aumento nas vendas aos consumidores chineses.