Com mais de 75 anos de atuação no mercado brasileiro de açúcar, etanol e energia elétrica, a Usina São João é também uma das pioneiras do agronegócio a iniciar sua jornada de transformação digital. Desde 2017 a usina vem colocando em prática o projeto Aprimora+ Digital, com o objetivo de aumentar a produtividade e reduzir custos.
Previsto para ser realizado em três ondas, o projeto contou com o suporte da T-Systems Brasil na implementação da primeira onda.
O especialista em TI da Usina São João, Fabrício Liani, explica que o Aprimora+ Digital foi fruto de um pré-projeto, realizado com a assessoria da KPMG, que definiu um roadmap de melhorias para a companhia.
"Dentro deste projeto, ficou definido que a área de TI passaria por três ondas de melhorias", diz. Chamada Onda Emergencial de Prioridades, a primeira onda previa a modernização da infraestrutura da usina. Na onda seguinte seriam habilitadas funções de negócios, mobilidade e BI (Business Intelligence) e, na terceira, estava previsto um período de estabilização.
Liani lembra que, para a execução a primeira onda, a Usina São João realizou um rigoroso processo de escolha do parceiro, acabando por escolher a T-Systems Brasil. O projeto previa a migração do SAP ECC4 com banco de dados Oracle para o SAP Suíte on HANA, com uso do banco de dados do HANA e funções de mobilidade do SAP Fiori.
"Para escolher o parceiro, rodamos vários relatórios SAP, avaliamos a capacidade técnica e funcional e fizemos entrevistas e avaliações sobre estes critérios", lembra Liani. O processo também incluiu uma série de benchmarks realizados com usuários. "Isso nos deu base técnica para fazer a escolha. Depois, discutimos com a T-Systems o roadmap de migração e eles toparam realizar o projeto no prazo que propusemos", comemora.
Operação no prazo
De acordo com o Comitê Executivo do Projeto, a migração do sistema de gestão e de toda a infraestrutura da Usina para o T-Center, foi concluída dentro do prazo de três meses, permitindo à Usina São João entrar em operação com a nova estrutura ainda em 2019.
Hoje a empresa se prepara para entrar na segunda onda de implementação mas, como reconhece Liani, só a mudança na infraestrutura já trouxe melhorias. "Hoje estamos operando com mobilidade e temos uma clara percepção de melhora no desempenho do data center, tanto no nível estratégico como no operacional", afirma, citando uma melhora de 65% no desempenho da nova infraestrutura.
Agora a empresa se prepara para iniciar a segunda onda de implementações, que prevê a habilitação de funções de negócio, mobilidade e BI. "Existem processos core do agronegócio para os quais a SAP está anunciando uma série de soluções e elas já devem entrar nesta segunda onda", revela.