Com o objetivo de contar com conexões wireless que consumam o mínimo de bateria possível, de forma que não seja necessário recarregá-las com frequência, o CESAR e a empresa WND está trazendo para um bairro em Recife uma solução que envolve uma antena SigFox LPWAN – Low Power, Wide Area Network, ideal para testes com equipamentos de Internet das Coisas.
"Na IoT, a grande maioria dos objetos precisam enviar e receber poucos dados, a velocidades baixíssimas", conta Eduardo Peixoto, executivo-chefe de negócios do CESAR. "Usando uma rede LPWAN, é possível que o objeto funcione por mais de dois anos sem precisar de recarga ou de bateria nova", completa.
Com alcance de até 10 km, a rede é difundida a partir de uma antena localizada na sede do CESAR, em Recife. Para se conectar, os objetos precisam de um rádio SigFox LPWAN que possui um custo muito mais baixo que as outras alternativas disponíveis no mercado. Ainda de acordo com a parceria, o ponto de acesso pode ser utilizado por todas as empresas embarcadas no Porto Digital.
PoETAS.IT
Em agosto do ano passado, o CESAR, em parceria com o TecnoPuc (Parque Científico e Tecnológico da PUCRS), o NGPD (Núcleo de Gestão do Porto Digital), a Porto Marinho e o CIFS (um think tank dinamarquês) lançaram o PoETAS.IT (Políticas e Estratégias para Tecnologias, Aplicações e Serviços para a Internet de Tudo), documento consolidado com uma série de estratégias para políticas públicas para o incentivo à difusão da IoT no Brasil.
O material é fundamentado em diversos estudos dentro e fora do país, em uma bibliografia riquíssima, e apresenta como possíveis estratégias uma lista de dimensões de atuação pública para que a Internet das Coisas seja amplamente difundida e mais ricamente explorada. O consórcio também aborda os impactos da IoT na economia, no dia a dia da sociedade e principalmente no setor produtivo brasileiro.