Novas mídias digitais exigirão mudanças radicais nas empresas, dizem especialistas

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A popularização cada vez maior no mercado das novas mídias digitais, como redes sociais, twitter e a massificação da colaboração, a partir da web 2.0, transformará o mundo dos negócios, obrigando as empresas a se adaptar ao novo cenário.
Um exemplo dessa mudança vem da IBM, que decidiu adotar ferramentas de redes sociais, blogs e de mensagem instantânea para o uso por seus funcionários. A empresa também passou a incentivar a utilização desses meios entre seus parceiros, com o intuito de permitir que contribuam para o desenvolvimento de idéias e a inovação tecnológica.
Segundo Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias da IBM, para agregar todo o conceito de inovação, a plataforma ideal é a web 2.0, que permite a colaboração. O executivo aponta que esta deve ser incentivada para aumentar a criação de novas idéias.
"Deve-se seguir o modelo de inovação aberta e colaborativa. Nesse novo cenário, é fundamental para as empresas que as equipes de trabalho se comuniquem e as novas ferramentas, como redes sociais, são imprescindíveis para estimular essa comunicação", analisou Taurion, durante painel em que participou no Web Expo Forum, evento promovido pelas revistas TI INSIDE, TELETIME E TELA VIVA, que teve início nesta terça-feira, 17, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
O especialista frisou ainda que a transformação das empresas surge debaixo para cima, ou seja, os funcionários, parceiros e clientes que passam a demandar esse tipo de mudança e impulsionam uma alteração dos conceitos da empresa, sob a égide da web 2.0
"A mudança está ocorrendo e não tem como lutar contra ela. Quem não se adequar ficará para trás. A colaboração é uma mudança cultural muito forte e será um grande desafio para as empresas, mas necessário", aponta Taurion.
Para Gil Giardelli, CEO da Permission, a transformação exige que as companhias tenham de dar voz ao público para se inovarem. "E elas precisam entender que, com a web 2.0 e a chegada da web semântica, não detêm mais o controle da informação."
Giardelli avalia que é necessário uma mudança radical nesse relacionamento com os consumidores e parceiros. "As companhias terão de estreitar a relação com o consumidor, não para controlá-lo, mas para entendê-lo melhor e deixá-lo colaborar com a construção dos produtos. Elas não podem usar mapas antigos para descobrirem terras novas", brinca o executivo.

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