Estudo da Ericsson Consumer Labs divulgado nesta sexta-feira, 13, afirma que os consumidores estão interessados em utilizar dispositivos vestíveis (wearable devices) para bem-estar, saúde e atividades esportivas. Em particular, 14% dos entrevistados brasileiros afirmaram que utilizam um wearable pelo menos uma vez por semana, mais do que a média mundial.
A base do estudo utilizou a plataforma de análise de dados da empresa, constituída por 54.775 celulares em 49 países. A média mundial é de 15% dentre os que monitoram de alguma forma suas atividades, enquanto 23% estão interessados em fazer isso. Na média, 12% dos entrevistados afirmaram usar wearables atualmente, enquanto o dobro disso afirmaram querer fazê-lo.
Segundo o levantamento da fornecedora sueca, os consumidores esperam que os wearables e serviços baseados em nuvem possam ajudar a prolongar a vida. Entretanto, a tendência é que pessoas já saudáveis sejam os que adotam primeiro (early adopters) as tecnologias de bem-estar. Dos que estão completamente satisfeitos com sua própria saúde, 47% veem o cloud como essencial para armazenar informação pessoal, enquanto 60% dizem que é importante para gerenciar informação online. O visual é importante para 55%, e 59% compram os produtos de tecnologia relacionados "para preencher certas necessidades, e não apenas por diversão".
Na cidade
Citando uma base de pouco mais de 9 mil smartphones (iPhone e Android) em nove cidades, como São Paulo, Nova York, Londres e Estocolmo, o estudo mostra que a preocupação é também com o bem-estar da metrópole. Na capital paulista, por exemplo, uma aferição de qualidade de água é considerada útil por 81% dos entrevistados. Monitoramento climático é citado por 72%, enquanto um bracelete conectado para monitorar a qualidade do ar é citado por 63%, mesmo percentual que apontou um "ecômetro" vestível como algo útil para o bem-estar da cidade.