A rede atacadista Makro está investindo pesadamente em virtualização. Atualmente, 90 servidores da empresa, de um parque total de 150 máquinas, já estão virtualizados e a meta da companhia é encerrar este ano com 100% dos servidores virtualizados.
A implantação começou no fim de 2007 e a tecnologia foi contratada da VMware, empresa pertencente a EMC e criadora do software de virtualização mais conhecido do mercado. Segundo o diretor de TI do Makro, Marco Antonio de Souza, o prazo para o retorno de investimento (ROI) estimado pela empresa é de três anos, apesar de não revelar o valor aplicado.
"O custo de investimento é praticamente o mesmo de servidores físicos, mas obtivemos uma redução da ordem 25% nos gastos com manutenção com a virtualização", afirma Souza, mencionando também que a tecnologia proporcionou uma importante economia com energia e que os índices de problemas são "baixíssimos".
Com os resultados satisfatórios, o CIO adianta que a empresa pretende dar um novo passo em direção à virtualização, e começar a investir em tecnologias específicas como reengenharia de processos de negócios (BPR, na sigla em inglês), contingência e recuperação de desastre, todas voltadas para a virtualização. "Com isso entraremos no quinto e último estágio de maturidade com virtualização", atesta o executivo.
Mas a empresa pretende ir mais adiante com a tecnologia. Há quatro meses começou a testar uma solução de virtualização de desktops em 20 salas de atendimento e comercialização com clientes varejistas.
O CIO do Makro observa que os primeiros resultados foram positivos e que a solução proporcionou disponibilidade de quase 100% dos computadores, além de baixo índice de interação e atendimento via help desk, o que reduz os custos significativamente.
"Até meados do ano concluiremos um estudo a respeito do tráfego, links e custos de back office para estimar o ROI e projetar aplicar essa tecnologia em outras áreas da empresa, como as nossas lojas, para verificarmos os resultados", informa Souza.
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