Para garantir trabalho remoto, Grupo Açotubo reforça segurança cibernética

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De acordo com pesquisa realizada pela Check Point Software Technologies em abril deste ano, 71% dos profissionais de TI consultados relataram aumento de ataques à sistemas de diferentes tipos desde o início da pandemia do novo coronavírus. Atento a este cenário, o Grupo Açotubo, distribuidor no atendimento ao varejo do ramo siderúrgico da América Latina, iniciou uma revisão completa dos processos de segurança cibernética de toda a empresa, incluindo os cerca de 200 funcionários que atualmente, devido à pandemia, trabalham em formato home office.

A ação envolverá uma equipe interna de três colaboradores e mais um consultor especializado para mapeamento de gaps e elaboração de um plano de minimização de riscos até o final deste ano. Para Valdemir Raymundo (foto), que está à frente do departamento de TI de Projetos do Grupo, o momento torna a revisão ainda mais necessária. "O objetivo é blindar e proteger as informações da empresa. Estamos implementando um processo de log e rastreabilidade que responde diretamente a Lei de Proteção de Dados", explica.

Lei de Proteção de Dados

Apesar da criação em 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está prevista para entrar em vigor no início do ano que vem. O texto regula o uso de dados pessoais, como nome, endereço, RG, CPF e números de telefone, por parte das empresas de todos os setores. "As ferramentas tecnológicas e de segurança são parte do processo, que deve envolver, ainda, áreas como recursos humanos, para treinamentos e orientações, governança e compliance", lembra Valdemir.

Outro movimento no setor de tecnologia da informação é a migração e toda a empresa para o Microsoft Office 365. Até então, era utilizado o Office local para a edição de documentos sem nenhum recurso de colaboração. "Isso não só traz ferramentas de interatividade bastante utilizadas neste período de isolamento, como os sistemas de reuniões e conferências, mas a praticidade e segurança de armazenar os arquivos na nuvem", completa.

Para Bruno Bassi, diretor executivo do Grupo Açotubo, as medidas reforçam como a empresa está atenta e responde rapidamente às necessidades de estrutura. "Como a tecnologia e os cenários de mercado mudam, nosso planejamento estratégico prevê o cuidado, a manutenção e a melhoria constante e ordenada de todos os nossos ativos, sendo que a informação é um dos mais valiosos", diz.

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