Nas próximas semanas, o Twitter irá lançar a versão 1.1 da sua API para desenvolvedores. Com intuito de antecipar algumas diretrizes, o microblog divulgou no blog oficial uma antecipação nas mudanças com a atualização. Entre elas, incluem obrigatoriedade de autenticação e restrições para o crescimento de apps construídas com base no código da rede.
A partir da nova versão, todo desenvolvedor que quiser acesso a qualquer dado da API terá que se registrar. Segundo o comunicado, assinado pelo diretor de produtos de consumo, Michael Sippey, a intenção é prevenir o uso malicioso da ferramenta, como criação de bots ou perfis falsos, e entender quais são os tipos de aplicações que acessam os dados da rede. Além disso, uma vez logados, os usuários terão limite de horas de acesso às APIs.
O ponto mais polêmico, contudo, foi o estabelecimento de um teto de crescimento de usuários de uma determinada aplicação. “Se sua aplicação já possui mais de 100 mil tokens individuais de usuários, será possível manter e adicionar novas pessoas até que você atinja 200% da contagem total dos tokens”, explica Sippey. “Uma vez atingido o limite, você poderá manter sua aplicação para servir os usuários, mas não será possível adicionar novas pessoas sem a nossa permissão”, explica o executivo.
A nota não deixa claro quais serão os requisitos para continuar crescendo. Assim, especula-se que o Twitter esteja tentando limitar alguns casos de apps desenvolvidos por terceiros, que tiram o usuário da plataforma mãe e promovem meios alternativos de acesso à timeline uso da rede, como o Tweetdeck e o Storify, por exemplo. Em março do ano passado, o líder de APIs do Twitter, Ryan Sarver, publicou no mesmo blog um texto defendendo o uso da ferramenta primária, sob o risco de “dissolver a experiência do usuário”.
A empresa não deixou claro quando as novas regras serão colocadas em prática, tampouco todos os termos do novo serviço. O texto de Sippey pode ser lido na íntegra neste link.