Um estudo divulgado pela Business Software Alliance (BSA) mostra que, no ano passado, 59% dos softwares vendidos no Brasil eram piratas, contra 60% registrados em 2006. Apesar de a taxa ter se mantido elevada, o resultado brasileiro é o segundo mais baixo da América Latina – fica atrás apenas da Colômbia, que registrou 58% – e é o menor entre os países emergentes que compõem o chamado Bric (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China.
O índice médio da pirataria de software nesses países foi de 75%, puxado principalmente pela China, país no qual 82% dos softwares vendidos são ilegais. Já a Rússia continua com um índice elevado, embora tenha sido um dos destaques da pesquisa por ter reduzido a taxa de 80%, em 2006, para 73% no ano passado. Já o da América Latina encerrou 2007 com um índice total de 65%.
Segundo o levantamento feito pela BSA, no ano passado as perdas com a venda de produtos piratas no mundo foram de US$ 47,8 bilhões, resultado 20,5% maior que o anotado no ano anterior. No Brasil, a perda com produtos ilegais foi de US$ 1,6 bilhão em 2007, um crescimento de 40,8% em relação ao total de US$ 1,1 bilhão registrado no ano anterior.
Além do Brasil, outro destaque da pesquisa foi a Rússia, que conseguiu reduzir seu índice de pirataria em sete pontos percentuais em um ano. O país chegou a 2007 com 73% de índice de pirataria de software, ante 80% no ano anterior.
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